MENU

BUSCA

Lula assina decreto que exige programas de integridade a contratos acima de R$ 239 mi

De acordo com o Controladoria-Geral da União, o decreto visa combater a corrupção e construir uma gestão pública mais transparente

Sofia Aguiar | Estadão Conteúdo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira, 9, decreto que estabelece novas regras para empresas que participam de licitações com o governo federal. O decreto torna obrigatória a implementação de programas de integridade para contratos acima de R$ 239 milhões e traz como método de avaliação empresas com base em critérios de respeito aos direitos humanos, condições trabalhistas e preservação ambiental.

VEJA MAIS:

Governo anuncia ações para reduzir dependência financeira de estatais
Decretos assinados pelo presidente Lula devem sair no DO de terça (10)

Gleisi Hoffmann diz que movimento ao centro pode ser 'suicídio' do PT
A deputada federal também defendeu a candidatura à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 2026

Lula virá a Belém para participar da inauguração do Novo Mercado de São Brás
Além da inauguração do novo espaço revitalizado, a cerimônia contará com shows de diversos artistas paraenses

De acordo com o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius de Carvalho, as empresas terão até seis meses após a assinatura do contrato para comprovar a adoção de mecanismos de prevenção à corrupção.

"Empresas que já possuem programas de integridade poderão ter benefícios nas licitações, uma vez que a implementação de programas que ajudem a evitar a prática de atos corrupção e mau uso de recursos públicos passa a ser um dos critérios de desempate nos certames públicos", diz texto divulgado à imprensa pela CGU.

A assinatura foi feita no dia que se celebra o Dia Internacional Contra a Corrupção.

"Este decreto é mais um passo firme do governo federal no combate à corrupção e na construção de uma gestão pública ética e transparente. A integridade precisa ser um pilar essencial em todos os setores que se relacionam com o Estado", afirmou o ministro.

A pasta será responsável por orientar, monitorar e avaliar a implementação dos programas de integridade nas empresas contratadas, além de aplicar punições em casos de descumprimento

A adoção desses mecanismos também será avaliada como critério de desempate em licitações públicas.

Política