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‘Julgamento impecável’, diz Moro após decisão do TRE-PR contra a cassação do mandato por 5 a 2

Cinco desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná julgaram improcedentes as ações contra Moro

O Liberal

O julgamento das ações que pediam a cassação do mandato do senador Sérgio Moro (União/PR) terminou nesta terça-feira (9/4) com vitória para o ex-juiz da operação Lava Jato. Com placar de 5 a 2, a maioria dos juízes votou pela rejeição da tese de abuso de poder econômico e contra a perda do mandato dele no Senado.

Após o julgamento, Sérgio Moro se manifestou em suas redes sociais e fez um pronunciamento à imprensa, ao lado da esposa, a deputada federal Rosângela Moro (União/PR).

“Há juízes em Curitiba. Em julgamento impecável, o TRE-PR, um farol para a independência da magistratura, honrou os votos de quase dois milhões de paranaenses e reconheceu a absoluta correção de minha campanha eleitoral. Seguimos, eu e meus eleitores, fortes no Senado Federal”, escreveu na rede social X (antigo Twitter).

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No pronunciamento à imprensa, Moro afirmou que o TRE “preservou a soberania popular e honrou os votos de quase dois milhões de paranaenses”.

Ele também as acusações apresentadas nas ações. “Sempre tive consciência tranquila em relação ao que foi feito na campanha”, declarou, acrescentando que seguiu as regras e que todas as despesas de campanha foram registradas.


“As ações rejeitadas estavam repletas de mentidas e teses jurídicas sem menor respaldo”, disse o senador.

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As Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) movidas pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança - FÉ BRASIL (PT/PCDOB/PV), em novembro e dezembro de 2022, acusavam o senador de suposto abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral daquele ano. 

Para os partidos, ele teria usufruído de estrutura e exposição de pré-campanha presidencial para, depois, migrar para uma disputa ao Senado “de menor visibilidade, menor circunscrição e teto de gastos vinte vezes menor carregando consigo todas as vantagens e benefícios acumulados indevidamente", diz uma das ações. A mudança teria, no entendimento dos autores dos processos, causado desequilíbrio na disputa ao cargo de senador.   

PL e Federação Brasil da Esperança ainda podem recorrer da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Política