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Invasores saem de fazendas no sudeste do Pará de forma pacífica, diz Segup 

Secretaria informa que as forças de segurança seguem acompanhando o caso

O Liberal

No final da tarde desta quarta-feira (22), a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) informou, em nota, ao Grupo Liberal, que agentes das Polícias Civil e Militar estiveram nas fazendas em Parauapebas, sudeste do Pará, invadidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e o resultado foi a saída dos invasores de modo pacífico. 

Veja a nota: 

“A Segup informa que equipes especializadas das Polícias Civil e Militar estiveram no local para apurar e reprimir possíveis práticas do crime de esbulho possessório, que é quando se toma posse de um bem de forma ilegal, sem direito ou autorização, e ainda manter a ordem e segurança na área. A desocupação do local ocorreu de forma pacífica e as forças de segurança pública seguem acompanhando o caso”.

Entenda o caso

Desde a madrugada de segunda-feira (20), cerca de 1.500 mil famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam as fazendas Santa Maria e Três Maria em Parauapebas. O ato de invasão, segundo o MST, marcou o dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e o movimento alegou que as terras eram improdutivas.

Contudo, ainda, na segunda-feira, se iniciou uma negociação entre as famílias ligadas ao MST, a Delegacia de Conflitos Agrários, Procuradoria e Incra, para a retirada dos ocupantes. As famílias acabaram saindo para um acampamento provisório, afastado cerca de 5 km da ocupação, em uma área destinada para reforma agrária chamada de assentamento.

A presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz), Graziele Ribeiro, divulgou nota, nesta quarta-feira (22), em que condena o ato de invasão.

“O Sindicato repudia veementemente qualquer ato de invasão de propriedade e considera essa prática ilegal e injusta”, diz a nota da presidente.

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A nota acrescenta também que os produtores rurais são fundamentais para o desenvolvimento econômico e social de Parauapebas e região, “responsáveis pela geração de empregos e pela produção de alimentos, por isso, o sindicato reafirma o compromisso de defender os direitos e interesses dos produtores rurais, garantindo o pleno exercício de suas atividades dentro da legalidade”.

Além disso, o Sindicato informa na nota assinada pela presidente Graziele Ribeiro, que está disposto a buscar apoio junto às autoridades competentes para que sejam tomadas as medidas necessárias para garantir a segurança e o respeito à propriedade privada, bem como para punir os responsáveis por essa invasão. “Estamos solidários aos produtores rurais afetados por essa invasão e reiteramos nosso apoio e disposição em lutar pelos seus direitos”, finaliza o documento.

A coordenação do MST Pará criticou o isolamento do acampamento provisório pela polícia, o que segundo ela, dificultou o deslocamento das famílias e, algumas, até se ressentiram da falta de água para beber. Até então, as famílias estão no assentamento, distante cerca de 5 km das fazendas inicialmente ocupadas.

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