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'Ibama vai analisar no tempo certo’, diz presidente Rodrigo Agostinho sobre Pedral do Lourenço

Chefe da instituição afirma que 3.200 processos de licenciamento são analisados pelo órgão; no caso do Pedral do Lourenço, segundo ele, até agora, os estudos não foram apresentados

Elisa Vaz

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está analisando ao menos 3.200 processos de licenciamento atualmente, segundo o presidente do órgão, Rodrigo Agostinho. Um deles é o Pedral do Lourenço, obra que inclui o Estado do Pará.


O projeto tem o objetivo de remover ou destruir pedras submersas que dificultam a navegabilidade do rio Tocantins em um trecho de 35 quilômetros entre as ilhas do Bogéa e a localidade de Santa Terezinha, no Lago de Tucuruí, e também prevê a dragagem de águas em áreas próximas, desde Marabá até Baião.

“O Ibama está analisando hoje 3.200 processos de licenciamento. No caso do Pedral do Lourenço, sequer os estudos foram apresentados até agora. No caso da exploração de petróleo na Foz do Amazonas, houve uma primeira negativa. O Ibama está analisando os demais estudos apresentados. O Ibama faz uma análise técnica sobre esses casos. Obviamente que uma hidrovia, no caso do Pedral, é melhor que uma ferrovia, e uma ferrovia é melhor do que uma rodovia”, comenta. 

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Mas, mesmo se tratando de uma hidrovia, de acordo com Agostinho, existem impactos que precisam ser trabalhados no âmbito do licenciamento ambiental. “Então, o Ibama vai analisar no tempo certo, no tempo oportuno e, enfim, a gente tem hoje 3.200 processos de licenciamento dentro do Ibama. Só na área de petróleo hoje são 100 licenças em análise, quase todas elas da Petrobras”, destacou.

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