Haddad comenta apelido 'Taxad' e diz que provocações fazem parte da política

Ministro da Fazenda também comentou sobre o bate-boca na Câmara dos Deputados

Hannah Franco
fonte

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou neste sábado (27/9) sobre a polêmica envolvendo o apelido “Taxad”, que viralizou nas redes sociais em 2024 após internautas associarem o ministro à taxação de compras internacionais, conhecida como a “taxa das blusinhas”, e que voltou a ser tema de discussão após bate-boca com o deputado federal Delegado Caveira (PL-PA). Em participação no Podcast Três Irmãos, Haddad afirmou que provocações e memes fazem parte da política.

“Os caras fazem graça, eu também faço […] O cara me tira para dançar, eu danço conforme a música que está tocando. O deputado estava me criticando porque eu taxei casas de aposta, bancos. Coisas tão fora da casinha. Acho que não faltei com educação”, disse.

VEJA MAIS

[[(standard.Article) Haddad: Brasil está com déficit crônico nas contas públicas desde 2014]]

[[(standard.Article) Haddad diz que ataques hackers via Pix podem trazer prejuízos bilionários ao setor financeiro]]

O ministro ressaltou que muitos congressistas participam de audiências públicas apenas para gerar cortes e vídeos para redes sociais, mas que a sociedade está aprendendo a lidar com o ambiente digital.

“Sou muito analógico, gosto de ler livros, não dava importância para redes sociais. Hoje eu entro para entender o que está acontecendo, tenho que sacar o que as pessoas estão pensando”, afirmou Haddad.

Apelido e bate-boca na Câmara

A declaração do ministro acontece após uma discussão na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, onde Haddad prestava esclarecimentos sobre o Plano Safra e medidas de socorro ao Rio Grande do Sul, na última quarta-feira (24/9).

Na ocasião, o deputado federal Delegado Caveira chamou o ministro de “Taxad” em referência ao aumento de impostos promovidos no governo Lula e criticou o presidente, chamando-o de “descondenado”. Durante a discussão, Haddad respondeu que o apelido poderia ser usado à vontade para falar sobre a taxação de apostas, bancos e super-ricos.

“A maior amplitude de carga tributária foi feita no governo Bolsonaro, quando não houve revisão no Imposto de Renda (IR). Para isentar quem o Bolsonaro cobrou, isso o senhor pode usar o apelido à vontade”, rebateu Haddad.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA