Exploração de petróleo na Margem Equatorial ganha apoio de senadores
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também se manifesta a favor da pesquisa de petróleo na região
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, voltou a defender nesta terça-feira (29) as pesquisas em torno da exploração de petróleo na Margem Equatorial do Amapá. Até o momento, Petrobras e Ibama seguem discordando sobre a liberação do licenciamento para explorar a área. Para Alcolumbre, não restam dúvidas de que “será possível transpor todos os obstáculos que estão sendo criados".
Ele aponta a exploração de petróleo como uma oportunidade de reduzir os índices de pobreza da região, projetando investimentos decorrentes do projeto nas localidades. E, também, destaca a unidade dos senadores e dos deputados do estado em torno do assunto.
“Essa agenda não é só do Amapá, é do Brasil: pesquisarmos nossas riquezas naturais e transformar essas riquezas em benefício do povo brasileiro e do povo do Amapá”, declarou o presidente.
Segundo o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), a pesquisa é um direito dos amapaenses e apenas o primeiro passo do processo. Ele destaca que a exploração só inicia após a confirmação. Ele disse que a pesquisa de petróleo é fundamental também para a pauta ambiental, pois seria uma forma de financiar a transição energética do país. “É uma iniciativa fundamental para o nosso futuro, mas também indispensável para o país”, defendeu Randolfe.
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O senador Lucas Barreto (PSD-AP) acredita que a prospecção do petróleo na Margem Equatorial é um tema que une a bancada do Amapá e os demais políticos amapaenses. “Estamos unidos para mostrar ao Brasil a importância dessa pesquisa”, ressaltou.
No mesmo tom, o senador Rogério Carvalho (PT-PE) manifestou apoio aos colegas do Amapá e declarou como um direito do povo brasileiro, o que descreveu como a oportunidade de ter acesso a riquezas. Ele apontou que o Brasil tem demonstrado responsabilidade ambiental e é dono da matriz energética mais limpa do mundo. Segundo o senador, a Petrobras possue experiência e domínio necessários sobre a técnica de exploração de petróleo em águas profundas.
“Estamos falando de uma reserva que está a 500 quilômetros da costa brasileira. Saber o que temos de riqueza é fundamental para o país e para o povo da região Norte do Brasil. Não é uma bandeira só do Amapá, mas de todo o Brasil”, declarou.