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Ele vem de novo: Eymael prepara candidatura à Presidência em 2022 e quer atropelar 3ª via

Eymael diz que as outras cinco candidaturas foram dentro da tarefa já concluída de reconstruir a Democracia Cristã, mas agora é pra vencer

O Liberal

Nas eleições gerais de outubro deste ano, José Maria Eymael tentará, pela 6ª vez, chegar ao Palácio do Planalto. O lançamento da pré-candidatura dele à Presidência pelo partido Democracia Cristã foi realizado na semana passada, durante um evento em Brasília. Agora, o veterano candidato traça planos para deixar a chamada 3ª via de Lula e Jair Bolsonaro pra trás, chegar ao segundo turno e vencer a disputa. E ele demonstra bastante confiança.

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Para alcançar esse objetivo, o partido DC tem apostado na divulgação dos feitos dele como deputado federal constituinte citando 145 propostas aprovadas, com destaque para “27 conquistas” que hoje “fazem do dia a dia do brasileiro”, como o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, proteção contra demissões sem justa causa, redução da jornada de trabalho semanal de 48 para 44 horas, entre outras.

“Sei que vivemos tempos difíceis, mas que podemos superar e juntos vencer", diz Eymael.

Durante o lançamento da pré-candidatura, ele afirmou sorridente: “Não sou da velha guarda, sou da vanguarda". Ainda fez uma comparação com um dos adversários: o petista Luiz Inácio Lula da Silva, que também já disputou a presidência cinco vezes – mas ganhou duas – e foi deputado federal durante a elaboração da Constituição. “"Nesta eleição, pela primeira vez na história, dois brasileiros disputarão pela 6ª vez a presidência: o constituinte Eymael e o constituinte Lula", declarou Eumael na ocasião, em entrevista ao Portal UOL. A frase foi repetida aos seus seguidos, nas redes sociais. 


Em entrevista ao jornalista Guilherme Amado, do Portal Metrópoles, Eymael informou que as cinco candidaturas anteriores ao Planalto foram dentro da tarefa de reconstruir a Democracia Cristã, mas ela está concluída. Dessa vez, a tarefa é chegar ao 2º turno e vencer a corrida eleitoral.

“Fiquei entre os 15 parlamentares com mais propostas aprovadas, entre elas todos os avanços sociais dos trabalhadores, como a redução da jornada de trabalho, o aviso prévio proporcional”, afirma.

O DC não pretende entrar nas conversas de outros partidos para uma unificação da terceira via. “Nós estamos fora disso. A Democracia Cristã tem seu caminho, é uma força transformadora mundial, estamos em 100 países. Temos bom relacionamento com todos os partidos, mas temos caminho próprio”, explicou Eymael.

Nas últimas eleições presidenciais, em 2018, ele conquistou 41.710 eleitores e ficou em 12º lugar em número de votos – eram 13 candidatos no total. Ficou à frente apenas de João Goulart Filho, que teve 30.176 votos válidos e ficou em 9º lugar, entre os onze candidatos.

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