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Deputado federal Hélio Leite fala que fusão do DEM com PSL precisa ser homogênea

Após fusão, partido teria maior bancada dentro do Congresso Nacional, com 81 deputados.

Natalia Mello

O deputado federal Hélio Leite conversou, em entrevista ao telefone para o Grupo Liberal nesta quarta-feira (15), sobre o processo de fusão do DEM com o PSL, anunciado nesta terça-feira, em rede nacional. A declaração oficial da junção dos dois partidos, que resultará no maior partido de direita e na maior bancada do Congresso Nacional, com 81 deputados, deve ocorrer na próxima semana, dia 21 de setembro.

“O PSL tem 53 deputados federais, o DEM 28. O que está acontecendo são conversas entre as Executivas de cada partido para tratar da fusão. Todos do DEM tem diretório estadual, então estão tendo alinhamentos para aperfeiçoar a conversa e sair uma fusão com harmonia. A intenção é que sejam aparadas as arestas para que a união seja homogênea, e todos que vão fazer parte da fusão concordem. Mas essa construção está bem avançada”, pontuou.

Ainda segundo o deputado federal, ainda não foi decidido o presidente do novo partido, que pode ser ele mesmo, ou o atual presidente do PSL, Celso Sabino. “Torna-se o maior partido da Câmara, o que vai dar uma musculatura muito grande para o partido, que será ainda mais forte na construção de pautas positivas para o Brasil. Será uma força de direita muito grande”, analisa.

A deputada estadual Dra Heloisa (DEM) afirma que soube que as conversas avançaram, mas aguarda a posição do partido para saber as novas diretrizes, para que possa opinar melhor sobre o assunto. “Existe uma conversa nesse sentido e ficamos cientes que poderia vir a ocorrer”. Na Alepa, outros dois deputados são do DEM, Hilton Aguiar e Eliel Faustino.

Pelo PSL, o deputado Nilton Neves afirma que não acredita que a fusão poderia ser boa para o partido, no momento, inclusive por este hoje ser de base aliada do governo. “Estou vendo como vai ser definido isso, e articulando a minha possibilidade de saída do PSL, neste caso, para ir para o PROS – Partido Republicano da Ordem Social”.

Fusão

A ideia da fusão entre os dois partidos é constituir um novo grupo político e apresentar um candidato para disputar a presidência nas Eleições 2021 contra Jair Bolsonaro (ainda sem partido) e Lula da Silva (PT).

Política