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CPMI do 8 de janeiro: parlamentares dizem que Coaf expôs 'documentos sigilosos' da Comissão

Esta é a primeira sessão após a volta do recesso parlamentar, e os membros ouvem ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)

O Liberal

Durante reunião da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques de 8 de janeiro aos Poderes da República, a chamada "CPMI do 8 de janeiro", nesta terça-feira (1º), o senador Magno Malta (PL-ES) citou "documentos sigilosos" do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do governo federal que combate à lavagem de dinheiro.

Ele diz que a entidade enviou informações de que Mauro Cid teria feito transações PIX para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua esposa, Michelle Bolsonaro. O senador se refere a um relatório produzido pelo Coaf e encaminhado à CPMI que aponta que Bolsonaro recebeu mais de 769 mil transações via PIX nos primeiros seis meses do ano, totalizando R$ 17,1 milhões.

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"Os fatos são graves e demonstram haver ilícitos no encaminhamento da documentação enviada pelo Coaf, com possível conhecimento de membros dessa CPMI expondo indevidamente dados reservados e desvirtuando o trabalho desta Comissão", afirmou, nesta terça-feira (1º).

Magno Malta ainda diz ter pedido a representação da instância maior do Coaf para instauração de procedimento administrativo para "se chegar às pessoas que vazaram os documentos sigilosos".

Ele e mais dois parlamentares - senador Flavio Bolsonaro (PL) e o deputado federal Delegado Ramagem (PL-RJ) - teriam apresentado também a solicitação de notícia-crime para identificar e punir os responsáveis pelo vazamento dos relatórios.

image Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) durante reunião da CPMI do 8 de janeiro, nesta terça-feira (1º) (Edilson Rodrigues / Agência Senado)

O senador Flavio Bolsonaro diz ainda que crimes foram cometidos na CPMI e no Coaf, e que os parlamentares devem convocar o presidente do Conselho para dar explicações e responder "fora do escopo do que foi lhe pedido e apurar quem vazou esses documentos".

Esta é a primeira sessão após a volta do recesso parlamentar, e os membros ouvem, agora pela manhã, o ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha.

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