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Bolsonaro volta a dizer que facada em 2018 foi crime encomendado

Presidente, sem apresentar provas, disse que Adélio foi 'cumprir missão'

Agência Estado

Depois de período de férias e hospitalização devido a uma obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou aos trabalhos nesta quinta-feira, dia 6. Em entrevista à TV Nova Nordeste, o presidente afirmou que "problemas não faltam" nesse retorno e comentou o episódio da facada que sofreu em 2018. Sem provas, Bolsonaro voltou a falar que a facada foi crime encomendado e que Adélio Bispo apenas cumpriu uma missão. O presidente também disse esperar que a Polícia Federal chegue à conclusão de quem foram os mandantes do crime.

Desde 2018, o presidente tem sido vocal ao afirmar que Adélio Bispo, autor da facada, não teria agido sozinho quando o atacou em Juiz de Fora (MG) durante a campanha eleitoral. Na entrevista, Bolsonaro alegou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) teria atrapalhado as investigações que levaram às conclusões de que Adélio teria agido sozinho. A investigação agora foi retomada. "Ele foi pra cumprir uma missão" disse.

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Para o presidente, houve um planejamento por parte dos advogados para que Adélio não entregasse quem é o mandante do crime. "Três advogados, não são advogados simples, advogados já de certo nome, comparecem em Juiz de Fora em menos de 24 horas. Aqui mesmo na Câmara dos Deputados uma pessoa tentou entrar com documento falso do Adélio para que ele tivesse um álibi. Para comprar uma passagem de avião para Juiz de Fora, é preciso se programar, então esse advogado se programou para, fato, o Adélio tentasse matar, e não fosse linchado. Ele tinha que interferir para ele não abrir o bico", afirmou.

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