CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Bolsonaro nega reajuste a servidores em 2022: ‘Pelo que tudo indica, não será possível’

O presidente disse, no entanto, que a legislação para o próximo ano prevê reestruturações

O Liberal
fonte

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (7) que não haverá reajuste salarial para servidores públicos em 2022. A afirmação foi feita em uma entrevista para uma emissora de televisão. De acordo com o chefe do Executivo, a previsão de reajuste de 5% para as carreiras, que estava em análise pelo Governo Federal, custaria em torno de R$ 7 bilhões, o que “atrapalharia o funcionamento do Brasil”.

VEJA MAIS

image Piso salarial da Enfermagem avança no Congresso Nacional
PEC vincula pagamento dos servidores públicos aos investimentos em saúde, mas ainda falta mecanismo para o segmento da iniciativa privada e instituições filantrópicas

image ‘Temos um mês para resolver’, diz secretário do Ministério da Economia sobre reajuste de servidores
Marcelo Guaranys esteve em evento de inauguração da Central de Atendimento de Pessoal do Ministério da Economia, em Belém, nesta quinta-feira

image Corte de mais de R$ 8,2 bi no orçamento não garante reajuste linear de 5% a servidores
Decreto com ajustes no orçamento foi editado pelo presidente Jair Bolsonaro

No fim de abril, Bolsonaro havia afirmado que o reajuste era planejado para todo o funcionalismo a partir do mês que vem. "Eu lamento. Pelo que tudo indica, não será possível dar nenhum reajuste para os servidores no corrente ano. Mas já está na legislação nossa, a LOA [Lei Orçamentária Anual], de que para o ano que vem teremos reajustes e reestruturações", afirmou o presidente.

A LOA é a peça elaborada pelo governo com o planejamento de quanto e em quais setores a União vai gastar o dinheiro público federal no período de um ano. O documento é elaborado pelo Executivo com base no valor total arrecadado pelos impostos e precisa passar por aprovação do Congresso para que se torne lei.

Segundo Bolsonaro, o reajuste foi descartado devido a uma "conta extra" de R$ 9 bilhões que entrou no orçamento da União. O valor se refere a um bloqueio do governo federal para não furar o teto de gastos. "Qual o problema nosso? Nós temos um orçamento bastante pequeno. Se alguém achar dinheiro sobrando, eu dou reajuste agora, de quanto a pessoa achar que tem que dar”, disse o presidente.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA