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Bolsonaro agora defende a vacinação no Brasil

Presidente destaca o número de vacinados e diz que imunização vai fazer 'a economia funcionar'

Redação Integrada com informações da Folha

O presidente Jair Bolsonaro passou a defender publicamente a vacinação, depois de muitas frase polêmicas, como a desautorização, no ano passado, ao ministro Eduardo Pazuello de comprar a Coronavac depois do titular da pasta fazer um acordo verbal com o Instituto Butantan.

Nesta terça-feira, 26, o presidente destacpu que uma vacina seria adquirida pelo governo federal se a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovasse e se vangloriou da quantidade de pessoas vacinadas no país.

"Sempre disse que qualquer vacina, uma vez aprovada pela Anvisa, seria comprada pelo governo federal. No ano passado assinamos uma Medida Provisória destinando um crédito de R$ 20 bilhões para as vacinações e elas agora são uma realidade para nós", declarou Bolsonaro em um evento do banco Credit Suisse.

Bolsonaro também destacou que o Brasil é o sexto que "mais vacinou no mundo". ​"Já somos o sexto país que mais vacinou no mundo. Brevemente estaremos nos primeiros lugares, para dar mais conforto à população e segurança a todos, de modo que a nossa economia não deixe de funcionar."

Segundo o consórcio de imprensa que reúne informações sobre o número de vacinados Brasil, 685.201 pessoas já tomaram a primeira dose contra a covid-19.

Em certa ocasião, Bolsonaro voltou a garantir que a Coronavac não seria comprada, devido à origem do imunizante: "Da China nós não comparemos, é decisão minha. Eu não acredito que ela [vacina] transmita segurança suficiente para a população pela sua origem", declarou o presidente.

Responsabilidade

Bolsonaro também queria que as pessoas assinassem um termo de consentimento para se vacinar, isentando a União de eventuais responsabilidades por efeitos colaterais.

"Eu devo assinar amanhã a MP de R$ 20 bilhões para comprar vacina. Não obrigatório, vocês vão ter que assinar termo de responsabilidade para tomar. A Pfizer é bem clara no contrato, 'não nos responsabilizamos por efeitos colaterais'. Tem gente que quer tomar, então toma. A responsabilidade é tua. Se tiver algum problema aí, espero que não dê", disse em dezembro.

A declaração do presidente foi criticada por cientistas, que viram mais uma tentativa de minar a confiança nas vacinas contra a covid-19, colocando um entrave, uma dúvida sobre a confiabilidade dos imunizantes.

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