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Atendimento a doentes renais crônicos e transplantados pode se tornar prioritário

Projeto da Alepa é aprovado em primeiro turno e voltará a ser discutido

Redação Integrada de O Liberal
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O atendimento a doentes renais crônicos e transplantados poderá ser prioritário em todo o Pará, assim como é atualmente para gestantes e idosos. A proposta é do deputado estadual Jaques Neves, do PSC, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), e foi aprovada em primeiro turno pelo plenário da Casa nessa quarta-feira, 5. O documento voltará a ser discutido em uma próxima sessão para ser aprovado em redação definitiva. A mesma mudança em relação aos pacientes já ocorreu no Estado do Rio de Janeiro.

A Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará (ARCT-PA) completou 20 anos no atendimento a esse público e recebeu a notícia da aprovação inicial da lei como uma conquista e resultado do trabalho realizado no Estado. "Para você ter uma ideia, levamos de três a cinco anos até que os pacientes tenham acesso aos 40 exames necessários para que seja possível o transplante. Com essa lei, pretendemos que eles tenham prioridade e que seja diminuído o tempo de espera de três a cinco anos para apenas três meses", explica a diretora da ARCT, Belina Soares.

Belina afirma ainda que a Associação possui atualmente 4.262 associados, população que tem sua rotina afetada pelas doenças. Segundo ela, a enfermidade é muito comum no Pará e no resto do país. "Cerca de 40% dos pacientes que dão entrada nos hospitais nos setores de urgência e emergência apresentam algum sintoma de doenças renais. É por esse motivo que a prioridade nos atendimentos de hospitais, bancos e supermercados, por exemplo, precisa sem garantida”, cobra a diretora.

O deputado Jaques Neves, em pronunciamento na tribuna, parabenizou pelos 20 anos de ativismo e organização da ARCT, mas ponderou que a aprovação do projeto, apesar de importante, não é a única ação a ser realizada para que o problema das doenças renais seja resolvido ou, ao menos, minimizado no Pará. "É claro que a prioridade no atendimento é fundamental, pois aumenta a dignidade no tratamento a eles. Mas precisamos também que seja dado destaque máximo à prevenção, à atenção básica, ao acesso  à informação. Quanto mais informada a população estiver, menos pacientes renais teremos no futuro", analisa o parlamentar.

Dados da ARCT informam que existe no Pará uma demanda de atendimento de pelo menos 6.900 pacientes, mas somente 3.378 são atendidos. O Estado conta com 586 máquinas de hemodiálise, das quais 563 estão em uso.

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