Assessora de Anielle que também foi para jogo em avião da FAB critica 'torcida branca’ do São Paulo
Marcelle Decothé da Silva, “chefe da assessoria especial” do Ministério da Igualdade Racial, assistiu a final da Copa do Brasil no Morumbi
A assessora especial de assuntos estratégicos do Ministério da Igualdade Racial, Marcelle Decothé da Silva, que viajou em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) de Brasília para São Paulo, com a titular da pasta, Anielle Franco, para acompanhar a final da Copa do Brasil, no Morumbi, criticou a torcida do São Paulo em suas redes sociais. “Torcida branca, que não canta, descendente de europeu safade… Pior tudo de pauliste”, diz o texto publicado por ela nos stories junto com uma foto da arquibancada do estádio.
Nas redes sociais do Ministério da Igualdade Racial, muitos seguidores pedem providências contra a atitude da assessora. “O que vai acontecer com a secretaria da ministra que ofendeu a torcida do São Paulo com um comentário racista?”, diz um comentário. "Precisamos de explicações sobre a postagem racista da assessora na final da copa do Brasil", escreveu outro usuário.
Políticos da oposição também criticaram a atitude. "O nível da assessoria da Ministra Anielle Franco: pronome neutro, xenofobia e racismo. Mas como é da turminha da esquerda, tá liberado", escreveu o deputado federal Níkolas Ferreira (PL/MG)
De acordo com o Portal da Transparência, Marcelle é “chefe da assessoria especial” e trabalha no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde 7 de fevereiro de 2023. Em julho de 2023, a remuneração dela registrada no portal foi de R$ 15.847,34.
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O Ministério da Igualdade Racial informou que vai apurar a conduta da servidora, “ainda que as postagens tenham sido feitas em momento de descontração, fora dos ritos institucionais e de tom informal”.
Veja a nota
“O Ministério da Igualdade Racial declara que recebeu a informação a respeito da postagem das servidoras em perfil privado de rede social e que, ainda que as postagens tenham sido feitas em momento de descontração, fora dos ritos institucionais e de tom informal, o caso será submetido às instâncias internas de investigação para apuração da conduta das servidoras”.