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Após críticas a veto, governo diz que vai 'trabalhar' para distribuição de absorventes

Segundo o governo federal, este ainda não é um tema resolvido dentro da gestão Jair Bolsonaro

Redação Integrada, com informações do G1 São Paulo

Nesta sexta-feira (8), o governo federal divulgou um posicionamento no qual sinaliza que o veto à distribuição gratuita de absorventes para pessoas em situação de vulnerabilidade ainda não é um tema resolvido dentro da gestão Jair Bolsonaro. Em uma série de posts no Twitter, a Secretaria de Comunicação (Secom) listou argumentos para justificar o veto de Jair Bolsonaro, reforçando entre eles a falta de uma fonte de recursos "apropriada".

Apesar disso, após a medida gerar reações em diversos setores da sociedade e inclusive já mobilizar o Congresso para derrubar o veto, a secretaria sinalizou que o governo pretende agir para "viabilizar a aplicação da medida". Contudo, não deu detalhes de como isso seria feito.

Também na sexta-feira, no Paraná, a ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, defendeu veto de Bolsonaro e questionou: "a prioridade é a vacina ou é o absorvente?". Para Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a ministra colocou em discussão um "falso dilema". "O dilema posto é falso. Poderia ser cortado gastos com propaganda institucional, por exemplo. Mas nunca afirmar que o veto se dá porque não haveria recursos para vacinação. Isso não faz nenhum sentido", disse Carlos Lula.

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