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Secretário que teve visto revogado pelos EUA diz que sanção é 'injusta' e defende Mais Médicos

Mozart Sales participou da criação do programa durante o governo de Dilma Rousseff (PT)

Estadão Conteúdo

O médico Mozart Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, reagiu nesta quarta-feira, 13, à revogação de seu visto americano pelo governo dos Estados Unidos, comandado pelo presidente Donald Trump. Em publicação no Instagram, Sales afirmou que a sanção é "injusta" e defendeu o programa Mais Médicos, citado pelo governo americano para justificar a sanção contra ele e Alberto Kleiman, ex-funcionário do governo federal que, assim como o secretário, envolveu-se na criação do programa durante o governo de Dilma Rousseff (PT).

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"O programa Mais Médicos pelo Brasil é uma iniciativa primordial do governo federal para garantir o necessário atendimento de saúde a milhões de brasileiras e brasileiros em todas as regiões do País", afirmou Mozart Sales. "Essa sanção injusta não tira minha certeza de que o Mais Médicos é um programa que defende a vida e representa a essência do SUS, o maior sistema público de saúde do mundo."

Mozart é a primeira autoridade do governo Lula a ser punida com a perda de visto pelo governo Trump. Integrantes do governo temem que a medida possa ocorrer com outros, inclusive de alto escalão, por causa do embate político relacionado aos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Antes de Sales, o governo americano já havia revogado vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do procurador-geral da República, bem como de familiares.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu Mozart Sales e publicou em sua rede social que o programa Mais Médicos resistirá a "ataques injustificáveis".