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Polícia Civil abre apuração contra Bolsonaro por vincular Lula a regime de ex-ditador da Síria

Investigação apura se Bolsonaro cometeu crime contra a honra de Lula ao divulgar imagem falsa no WhatsApp

Estadão Conteúdo

A Polícia Civil abriu uma apuração contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para verificar se ele cometeu crime contra a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Inicialmente, o Ministério da Justiça informou que havia solicitado a abertura de inquérito à Polícia Federal, em ofício enviado no dia 7 de julho.

A PF, porém, analisou as informações e concluiu que o caso seria de competência estadual. O Ministério Público também se manifestou nesse sentido. Por isso, a apuração foi encaminhada à Polícia Civil do Distrito Federal, que ficará responsável pelo caso.

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Bolsonaro teria divulgado, por meio do WhatsApp, uma imagem que vinculava Lula ao regime de Bashar al-Assad, ex-ditador da Síria, associando-o a execuções de pessoas LGBTQIA+.

A investigação teve início a partir de uma denúncia apresentada ao Ministério Público Federal, que remeteu o caso à Justiça Federal. Diante dos fatos, o Ministério da Justiça decidiu enviar uma representação à Polícia Federal solicitando a abertura de inquérito.

Por se tratar de crime contra a honra, era necessária a autorização de algum representante do ofendido — no caso, o presidente Lula — para prosseguir com a investigação. A PF também deve apurar se a conduta configura outros crimes, já que a informação divulgada era falsa.

Como os fatos ocorreram após o término do mandato de Bolsonaro como presidente da República, a investigação deve tramitar na primeira instância.

A Polícia Civil abriu uma apuração contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para verificar se ele cometeu crime contra a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Inicialmente, o Ministério da Justiça informou que havia solicitado a abertura de inquérito à Polícia Federal, em ofício enviado no dia 7 de julho.

A PF, porém, analisou as informações e concluiu que o caso seria de competência estadual. O Ministério Público também se manifestou nesse sentido. Por isso, a apuração foi encaminhada à Polícia Civil do Distrito Federal, que ficará responsável pelo caso.

Bolsonaro teria divulgado, por meio do WhatsApp, uma imagem que vinculava Lula ao regime de Bashar al-Assad, ex-ditador da Síria, associando-o a execuções de pessoas LGBTQIA+.

A investigação teve início a partir de uma denúncia apresentada ao Ministério Público Federal, que remeteu o caso à Justiça Federal. Diante dos fatos, o Ministério da Justiça decidiu enviar uma representação à Polícia Federal solicitando a abertura de inquérito.

Por se tratar de crime contra a honra, era necessária a autorização de algum representante do ofendido — no caso, o presidente Lula — para prosseguir com a investigação. A PF também deve apurar se a conduta configura outros crimes, já que a informação divulgada era falsa.

Como os fatos ocorreram após o término do mandato de Bolsonaro como presidente da República, a investigação deve tramitar na primeira instância.

Prisão domiciliar

Bolsonaro atualmente cumpre prisão domiciliar e é réu em uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) sob suspeita de tentar realizar um golpe de Estado após sua derrota nas eleições. Ao determinar a prisão domiciliar, no último dia 4, o ministro Alexandre de Moraes também proibiu Bolsonaro de utilizar telefones celulares e redes sociais.

Bolsonaro atualmente cumpre prisão domiciliar e é réu em uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) sob suspeita de tentar realizar um golpe de Estado após sua derrota nas eleições. Ao determinar a prisão domiciliar, no último dia 4, o ministro Alexandre de Moraes também proibiu Bolsonaro de utilizar telefones celulares e redes sociais.