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Ministro das Cidades defende alternativas ao crédito da poupança para financiar imóveis pela Caixa

Jader Filho diz que com as novas medidas, poderão ser gerados 80 mil financiamentos adicionais para atender a classe média

Talita Azevedo | Especial para O Liberal

O ministro das Cidades defendeu que o Brasil precisa desenvolver novas alternativas de financiamento habitacional para substituir a poupança como fonte tradicional de crédito imobiliário, nesta quinta-feira (9). 

Para Jader Filho, o papel do Estado é procurar meios para atender a classe média. "O que nós estamos falando é de famílias que hoje, se fossem a qualquer banco, público ou privado, não encontrariam alternativa. Onde essas famílias sempre buscaram? Era na poupança. E a poupança está deixando de existir. O papel do Estado de qualquer governo é buscar alternativas para atender a uma faixa significativa da nossa sociedade", afirmou aos jornalistas.

O Ministério das Cidades, de acordo com o ministro, identificou diversas famílias brasileiras,  principalmente  da classe média, que enfrentam dificuldades para obter crédito habitacional em instituições financeiras públicas e privadas. Segundo ele, o governo federal decidiu implementar novas opções de financiamento devido ao enfraquecimento da poupança como instrumento financeiro. 

As novas medidas incluem a liberação do compulsório pelo Banco Central e a manutenção do Fundo Social. O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) continuará destinando R$ 30 bilhões para os anos de 2025 e 2026, com possibilidade de extensão para 2027 e 2028.

Resultados significativos são projetados pela Caixa Econômica Federal. “Um dado que posso mostrar para vocês, é só a Caixa Econômica Federal, ela prevê que com essa alteração serão mais de 80 mil novos financiamentos que serão realizados”, frisou Jader.

O objetivo do programa é beneficiar várias faixas de renda, incluindo famílias com rendimentos de R$ 12.000 a R$ 20.000, segmentos que historicamente têm dificuldades para acessar bons financiamentos.

Além disso, o governo federal também está disponibilizando a atualização dos valores máximos dos imóveis em determinadas regiões do Brasil e estuda, junto com o setor privado, possíveis ajustes nas faixas de renda do programa Minha Casa, Minha Vida. “Nós já decidimos de que algumas faixas de renda para alguns arranjos populacionais do Brasil que vamos fazer a atualização do teto dos imóveis e estamos estudando junto com o setor privado para que façamos também o aumento do teto da renda”, apontou o ministro.

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