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Lula: Brasil não aceita que 'ninguém diga o que temos que fazer'

O discurso de defesa da soberania brasileira segue a linha de narrativa imposta nos últimos meses pelo governo federal,

Estadão Conteúdo

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o Brasil não aceita que "ninguém diga o que temos que fazer", seja os Estados Unidos, a Rússia, a China ou qualquer outro país. "Somos um País pobre, não tão pobre, mas não aceitamos que ninguém, nem russo, nem chinês, americano ou francês, diga o que temos que fazer. Nós é que decidimos o que vamos fazer", afirmou.

O discurso de defesa da soberania brasileira, que segue a linha de narrativa imposta nos últimos meses pelo governo federal, foi feito durante a inauguração de uma ponte que liga os municípios de Xambioá (TO) a São Geraldo do Araguaia (PA). Lula disse ter "caráter" e "dignidade" da educação de sua mãe.

O presidente rebateu críticas sobre sua idade. Em 27 de outubro, ele completou 80 anos. Se for reeleito no ano que vem, ampliará o recorde de presidente mais velho a tomar posse no Brasil, que já é dele próprio.

"Tem pessoas que falam: 'O Lula está velho'. Eles não sabem de uma coisa. O fato de o mundo ser redondo, a Terra girar e os anos passarem não significa que você fica velho. O que é novo em mim é a minha motivação, é a causa que tenho por esse País", declarou o presidente.

Sem citar o ex-presidente da República Jair Bolsonaro e seus aliados, mas chamando-os de "tranqueiras", Lula disse que eles "não voltarão mais a governar esse País". "Aquelas tranqueiras que governaram esse País não voltarão mais a governar esse País. Vai ter eleição limpa e democrática, todo mundo vai participar, não vai ter guarda rodoviário proibindo eleitor de votar, não vai ter denúncia de urna falsa", afirmou.