Alckmin desconversa sobre candidatura em 2026: 'temos um século pela frente'
Alckmin também foi questionado sobre a possível migração de Simone Tebet do MDB para o PSB
Questionado sobre o cenário eleitoral de 2026 e o papel que poderá ter — seja como candidato a vice novamente ou em outra posição —, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e presidente em exercício, Geraldo Alckmin, se esquivou. Disse que tem “um século pela frente” para que essas decisões sejam tomadas.
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“2026 é ano par. Estamos em ano ímpar. Temos um século pela frente. Vamos trabalhar bastante para ajudar Lula e o Brasil. O País está crescendo, a inflação está caindo, o dólar abaixou de R$ 6,20 para R$ 5,37, a cesta básica caiu e o preço de alimentos também. O salário mínimo tem o melhor poder aquisitivo desde 1940”, afirmou Alckmin nesta segunda-feira (27), em entrevista ao portal ICL Notícias.
Alckmin também foi perguntado sobre a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e a possibilidade de ela trocar o MDB pelo PSB para concorrer ao Senado por São Paulo. Ele elogiou a ex-senadora e disse que essa é uma decisão “que ela precisa avaliar”.
“Sou suspeito para falar, porque tenho enorme carinho e admiração pela Simone Tebet. É uma decisão que ela precisa avaliar. Certamente o fará no momento oportuno, mas tem todas as credenciais, espírito público e liderança para essas missões”, afirmou. “O PSB ficará honrado em recebê-la, mas a gente não deve criar constrangimentos. Vamos deixar que haja uma reflexão”, completou.
O presidente em exercício criticou ainda o excesso de partidos no Brasil. Citou o general e ex-presidente francês Charles De Gaulle e disse que o grande número de legendas “dificulta a governabilidade”. Também defendeu um “esforço coletivo na questão fiscal entre Executivo, Legislativo e Judiciário”.
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