MENU

BUSCA

Alexandre de Moraes rejeita ação do PL sobre urnas e multa coligação em mais de R$ 22 milhões

O ministro do TSE aontou litigância de má-fé por parte dos partidos e pediu a apuração do caso à corregedoria eleitoral

O Liberal

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre Moraes, multou a coligação de Jair Bolsonaro em R$ 22,9 milhões, após o relatório do PL pedir a anulação de votos eleições 2022 sem indicar prova de fraude. Moraes apontou litigância de má-fé (acionar a Justiça com má intenção) por parte dos partidos e pediu a apuração do caso à corregedoria eleitoral.

No despacho, o ministra cita 'possível cometimento de crimes comuns e eleitorais com a finalidade de tumultuar o próprio regime democrático brasileiro'.

VEJA MAIS

PL quer que TSE verifique urnas apenas em relação ao segundo turno
Partido afirma que pedido de Moraes para incluir primeiro turno ‘traria tumulto processual’

Veja a íntegra da representação do PL no TSE apontando supostas inconsistência de urnas eletrônicas
Representação eleitoral detalha informações que constam em relatório gerado por auditoria contratada

Moraes suspende perfis nas redes sociais sem definição de limites e critérios na lei
Especialistas apontam falta de regras para delimitar quando e como cabe o bloqueio de uma conta 

Moraes rejeitou o pedido de verificação extraordinária do resultado das eleições 2022 e definiu a multa por identificar, na conduta dos partidos, "litigância de má-fé". A litigância de má-fé se caracteriza, em geral, pelo acionamento da Justiça com o propósito de má intenção ou deslealdade, para causar tumulto.

A decisão de Moraes atinge o PL de Bolsonaro e os partidos PP e Republicanos, que formam a coligação derrotada no segundo turno das eleições presidenciais em 30 de outubro passado. 

Contudo, o despacho do ministro cita nominalmente somente o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o presidente do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos César Rocha, contratado pelo partido para fazer a auditoria.

Em coletiva, PL detalha representação ao TSE sobre urnas eletrônicas; vídeo
Representação foi apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral e cita modelos específicos de urnas

Confira o que determina o despacho de Alexandre Moraes:

 

  1. Bloqueio e a suspensão dos repasses do Fundo Partidário às siglas até que a multa seja quitada;
  2. Abertura de um processo administrativo pela Corregedoria-Geral Eleitoral para apurar "eventual desvio de finalidade na utilização da estrutura partidária, inclusive de Fundo Partidário";
  3. Envio de cópias do inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação sobre a atuação de uma suposta milícia digital para atacar a democracia e as instituições.
Política