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Alegando 'drástica piora' no estado emocional de Torres, defesa pede que depoimento à PF seja adiado

PF atendeu ao pedido. Ex-ministro da Justiça Anderson Torres está preso desde o dia 14 de janeiro

O Liberal
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Preso desde 14 de janeiro por suposta omissão nos ataques em Brasília do dia 8 de janeiro, quando era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres estava com depoimento previsto para esta segunda-feira (24), no inquérito que apura "anomalias" em ações da Polícia Rodoviária Federal durante as eleições de outubro do ano passado. Porém, a defesa pediu adiamento, alegando que o estado emocional e cognitivo do ex-ministro, "que já era periclitante, sofreu uma drástica piora", depois que ele soube que o pedido de revogação da sua prisão preventiva havia sido negado. 

A Polícia Federal atendeu ao pedido e adiou o depoimento - a nova data ainda vai ser definida pelo delegado Flávio Reis, presidente do inquérito. O depoimento foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, na última quinta-feira (20), atendendo a pedido da própria PF. 

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Prazo foi estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira

A defesa alegou no pedido de adiamento que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal atestou, no último sábado (22), a impossibilidade de Anderson Torres "comparecer a qualquer audiência no momento por questões médicas, durante uma semana". De acordo com os advogados, Torres pretende "cooperar para o esclarecimento dos fatos em apuração" assim que estiver recuperado. 

O Ministério Público Federal se manifestou para que Torres seja posto em liberdade e cumpra medidas cautelares, mas Moraes decidiu manter o ex-ministro preso. 

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