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Acordo entre Banco da Amazônia e governo federal já beneficiou mais de 4 mil mulheres no Pará

Programa Amazônia Delas já destinou R$ 17 milhões em recursos para empreendedoras urbanas no Estado; acordo de cooperação foi assinado nesta quarta-feira

Natália Mello
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A empreendedora Maria Ruth Ferreira da Silva, de 52 anos, participou, nesta quarta-feira (22), do ato de assinatura do acordo de cooperação do programa Amazônia para Elas. Ela é uma das beneficiadas pela iniciativa, promovida pelo Banco da Amazônia e que conta com o apoio do governo federal, por meio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH). De acordo com a instituição financeira, de março até esta última semana de junho, foram R$ 17 milhões liberados em linhas de crédito, beneficiando 4 mil e 710 mulheres.

As operações variam de R$ 3 mil até R$ 21 mil e, para dona Ruth, é uma oportunidade única. “O Banco nos ajudou muito. Com esse projeto a gente foi avançando na parte das vendas, fora a oportunidade, porque tem gente que quer começar a trabalhar e não sabe como. Aí o juros é bem baixinho, quase nada. Eu estou muito satisfeita, e meu projeto está avançando cada vez mais”, afirmou.

Ela conta que além da estrutura que tem em casa, às vezes participa eventos culturais, e que, atualmente, está com uma barraca no Centur, onde está ocorrendo uma programação junina. “Trabalho com quentinha, coxinha, empadas, aí veio a oportunidade, o agente do Banco ofereceu esse projeto lá no meu bairro, e já tem cinco anos que comecei a participar. Pego o recurso para investir, comprar material para a minha comida, e já estou conseguindo melhorar e adaptar a casa, deixando ela mais moderna, graças ao lucro que eu estou tendo”, finaliza.

O gerente executivo de pessoas físicas do Banco da Amazônia, Luiz Lourenço de Souza Neto, lembra que as ações iniciaram em março, com com uma série de políticas pensadas para a mulher pelo dia 8 de março, seja envolvendo ações para valorizar o próprio quadro feminino da instituição, seja fazendo as mulheres entenderem seus direitos – especialmente no que se refere à violência de gênero, seja com iniciativas de incentivo ao empoderamento financeiro da mulher.

“Nós criamos linhas de crédito específicas, com taxas diferenciadas e condições diferenciadas para as mulheres empreendedoras. E uma dessas linhas criadas tem a ver com as mulheres empreendedoras populares, que são aquelas que não conseguiriam crédito pelo mecanismo normal de crédito de um banco, elas não teriam crédito aprovado. Então surge o programa de microcrédito produtivo que é o Amazônia Florescer”, destacou. Luiz também reforça que, nesta iniciativa, é possível que grupos de três ou até dez mulheres sejam financiados em seus empreendimentos.

“Esse crédito é sem burocracia, bastante simplificado. Inclusive aqui neste evento estaremos assinando simbolicamente um grupo que acabou de ser formado na nossa unidade de microfinanças no Reduto. Então nesse crédito já tivemos aplicado 17 milhões de reais e atendemos 4 mil 719 mulheres de março para cá”, finalizou.

O presidente da instituição, Valdecir Tose, afirma que o objetivo principal do projeto é criar diferenciais para as mulheres empreendedoras da Amazônia, ancorado no programa do governo federal Brasil Para Elas. “Nós estamos destinando recursos em todas as frentes para a mulher. Nesse ato a gente vai assinar contratos de microcrédito produtivo urbano, ou seja, são as empreendedoras urbanas, informais. É a batedora de açaí, a vendedora de roupa, a feirante. Nós devemos ter R$ 200 milhões para toda a região com o objetivo de atender em torno de 150 mil empreendedoras, e temos também os créditos na atividade rural, que aí já é o PRONAF Mulher. Se for administrado por mulheres, esse PRONAF vai ter eh prazos diferenciados”, pontua.

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