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Vereador de Bagre, no Marajó, é baleado em atentado no bairro do Jurunas

Após o ataque, ele foi socorrido e encaminhado a um hospital particular, em Belém

Redação Integrada

O vereador Nilson Moura (PSD), de Bagre, no arquipélago do Marajó, foi baleado em uma suposta tentativa de homicídio na tarde desta terça-feira (14), no bairro do Jurunas, em Belém. Segundo familiares do político, ele foi baleado várias vezes e socorrido a um hospital local. 

De acordo com Edenilson Moura, irmão do vereador, o caso foi pouco depois do meio-dia, na Vila Nossa Sra. da Conceição, perto da avenida Bernardo Sayão. Ele estava em Belém para fazer alguns exames médicos, e no momento que entrava em um táxi com a mulher e o filho, dois homens chegaram e dispararam contra o vereador.

Nilson foi ferido em uma das pernas e de raspão no rosto, no nariz. Quando os disparos começaram, ele se abaixou e, segundo o irmão, os demais tiros atingiram apenas a carteira do vereador. "Foi isso que salvou a vida dela, graças a Deus, pra não ser ferido com mais gravidade", disse o Edenilson Moura. 

O vereador Nilson Moura foi socorrido a um hospital particular e não corre risco de morte. Os familiares defendem que ele foi vítima de um atentado motivado por questões políticas, mas até o momento, essa suspeita não foi confirmada. 

Em dezembro, mandados de busca e apreensão pedidos pelo Ministério Público Federal (MPF) e autorizados pela Justiça Federal foram cumpridos pela Polícia Federal em endereços da administração municipal de Bagre, durante a operação Catfish.

O MPF pediu à Justiça a expedição de oito mandados de busca e apreensão para coleta de informações em investigação de delitos de peculato e crimes em licitação envolvendo recursos federais no município. À época, o MPF informou que o prejuízo pode estar na casa de dezenas de milhões de reais. Foram apreendidos, documentos, mídias e quase R$ 400 mil reais em dinheiro na posse dos investigados.

A Reportagem tentou contato com a Prefeitura de Bagre e com a Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó, mas foi informado que as instituições não iriam se pronunciar até terem todos os detalhes do caso.

Polícia