Urina Preta: Mocajuba registra três casos compatíveis com a doença
De acordo com a prefeitura da cidade, os pacientes teriam consumido o peixe Pacu
Três casos suspeitos da Síndrome de Haff, conhecida popularmente como doença da "Urina Preta", foram notificados no final da manhã de sexta-feira (16) no município de Mocajuba, região nordeste do Pará. A informação foi confirmada pela prefeitura da cidade, por meio de um comunicado nas redes sociais. De acordo com a prefeitura, três pessoas deram entrada no Hospital Maria do Carmo Gomes com alguns sintomas da doença e, depois teriam relatado à equipe médica, que teriam consumido o peixe Pacu, o que levantou a suspeita de ter sido da doença da Urina Preta.
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Confira a nota na íntegra:
“A Prefeitura de Mocajuba por meio da Secretaria Municipal de Saúde vem esclarecer acerca dos três casos suspeitos da doença de Haff (urina preta) em Mocajuba.
Informamos que três pacientes deram entrada no hospital Maria do Carmo Gomes, dois com fortes dores articulares e um com sintomas leves. Após análise médica, ficou identificado que houve alteração renal com escurecimento da urina, levantando-se a hipótese da referida doença. Os mesmos relatam que consumiram o pescado (Pacu).
De imediato dois pacientes foram encaminhados para tratamento específico em um hospital particular em Belém e neste momento estamos aguardando o resultado do exame e amostra do alimento consumido pelos pacientes que já se encontram no Laboratório Central – Lacen, para a constatação ou não da doença.
Ressaltamos ainda que a Secretaria de Saúde, a Adepará e a Vigilância Sanitária, juntamente com a direção do Mercado Municipal vem realizando constantes fiscalizações na entrada e saída do pescado comercializado no município e as fiscalizações de controle irão se intensificar ainda mais. Agora pela manhã a Vigilância Sanitária fiscalizou e apreendeu pescado sem procedência, a fim de prevenir outros casos. Desejamos pronta recuperação aos pacientes e em breve novas informações”.
A redação integrada de O Liberal também solicitou mais detalhes sobre o caso para a Secretária de Saúde do Estado do Pará (Sespa) e aguarda retorno.