MENU

BUSCA

Traficante mais procurado do Brasil, Gordão é preso pela Interpol e passa por audiência de custódia

Inspirado em Pablo Escobar, Anderson Lacerda Pereira é um dos líderes do Narcosul e consta na lista da Interpol desde 2020

Gabriel Mansur

O traficante mais procurado do Brasil, Anderson Lacerda Pereira, conhecido como “Gordão”, foi preso na manhã desta segunda-feira (5), no município de Poá (SP). Ele estava sendo procurado desde 2017, e seu nome constava na lista da Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol, desde 2020.

VEJA MAIS

Anderson Pereira ficou conhecido por administrar um esquema que combinava o tráfico de drogas com a lavagem de dinheiro, através de organizações sociais. O traficante é acusado de usar 38 clínicas médicas e odontológicas, montadas por ele mesmo, para lavar o dinheiro obtido com o tráfico internacional. Ele chegou a dominar os contratos da área de saúde do município de Arujá, também na região metropolitana de São Paulo.

Em 2020, criminoso fugiu de apartamento as pressas antes da chegada da polícia

Gordão, ou Gordo, está foragido desde o ano passado, quando a polícia descobriu que ele vivia na região de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com outras lideranças do cartel de drogas do PCC, o Narcosul, do qual o criminoso é um dos líderes. Em junho de 2020, foi identificado que o traficante estava no Recife, e o mesmo deixou um apartamento às pressas, antes da chegada da polícia. 

Anderson Pereira voltou para São Paulo, onde se escondia em diversos hotéis para despistar a polícia. No dia 15 de agosto, foi identificado em um destes locais a partir das imagens do circuito interno de segurança, acompanhado de uma mulher. Gordão passará por uma audiência de custódia nesta terça-feira (6), no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. 

O criminoso Jânio, braço direito de Pereira, também foi preso nesta segunda-feira. Os dois ficarão presos preventivamente durante 30 dias e devem ser encaminhados para uma penitenciária em seguida.

(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

 

Polícia