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'Tiro na mão ou cabeça raspada?': Mulher é agredida e assediada sexualmente após sequestro relâmpago; vídeo

A vítima estava indo para o trabalho, no bairro Val-de-Cans, em Belém, quando foi abordada por dois homens que a assediaram sexualmente e então rasparam a cabeça dela. Ela precisou desmarcar o casamento.

O Liberal

A podóloga Nathália Rodrigues, de 22 anos, foi agredida e assediada sexualmente na última sexta-feira (23), em Belém, quando saía de casa para o trabalho, por volta de 7h30, no bairro Val-de-Cans. Ela foi abordada por dois homens armados, em um carro verde fosco, modelo Ônix. Na ação, ela relata que foi coagida a tomar um decisão: levar um tiro na mão ou ter a cabeça raspada. Ela registrou ocorrência na Seccional de Sacramenta, que investiga o caso.


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"O motorista e o passageiro estavam armados e já saíram do carro mandando eu entrar. Ficavam passando a mão pelo meu corpo, me ameaçando, que não era para eu procurar a polícia, senão iam machucar eles [familiares da vítima] porque sabiam onde todos moravam. Foi quando perguntaram o que eu queria: se era levar um tiro na mão ter o cabelo raspado. Eu acabei dizendo que era para raspar o cabelo e então começaram a raspar", contou Nathália.

A vítima também diz que, quando terminaram de raspar a cabeça dela, ela foi deixada em uma passagem, próximo a um supermercado na avenida Senador Lemos, momento em que conseguiu pedir socorro. O noivo de Nathália, Patrick Campos, de 32 anos, lembra quando soube do sequestro: "Me ligaram em desespero, eu estava no trabalho. Na hora não acreditei, pensando 'como assim, sequestro?'. Mas fui direto para a casa dela e, chegando lá, vi que ela estava careca e foi muito difícil ver ela chorando aquele jeito e o desespero. A gente quer que seja feita justiça".

Após isso, com apoio da família, ela foi à Seccional da Sacramenta para registrar a ocorrência e mostrou as marcas que ficaram na cabeça. Após o registro, cortou o que restou do cabelo. Nesta segunda-feira (26), ela retornou à polícia para dar andamento às investigações. O noivo dela a acompanhou. Eles estavam de casamento marcado para dezembro deste ano.

"Não quero mais me casar desse jeito. Eu estou me sentindo mal, horrível... Como vou tirar uma foto e me lembrar disso tudo que fizeram comigo? Eu nem queria ir adiante com isso. Só fiz porque tive muito apoio da minha família", concluiu a moça. O caso segue em investigação e a Redação Integrada de O Liberal aguarda comentários da Polícia Civil sobre o inquérito.

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