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Bandidos tentam roubar loja quebrando parede de museu a marretadas em Vigia

Quadrilha foi presa na madrugada desta segunda-feira em Vigia de Nazaré

Redação Integrada

Cinco membros de uma quadrilha especialista em furtos e arrombamentos foram presos em Vigia de Nazaré, nordeste paraense, na madrugada desta segunda-feira (11). As prisões foram realizadas após policiais civis tomarem conhecimento de que bandidos iriam arrombar o cofre de uma loja de departamentos e também o cofre da agência do Banco Banpará de Vigia. Para ter acesso ao cofre das Lojas Americanas, primeiro alvo dos bandidos, eles arrombaram o Museu da Cidade, e estavam quebraram a parede do local com o uso de duas marretas.

Sabendo que os criminosos iriam atacar, a equipe da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), comandada pelo delegado Ricardo Rosário, seguiu até o município para averiguar a situação. Por volta de 1h da manhã, os policiais civis avistaram os dois veículos descritos na denúncia às proximidades da praça da cidade, centro de Vigia. Os policiais civis passaram a monitorar os suspeitos até que, por volta de 3h, um dos suspeitos de nome Clideson Monteiro de Souza arrombou a porta do Museu Municipal. 

Em seguida, os comparsas dele, Rodolfo Luiz Romeu Silva e Gilson Fonseca do Nascimento, entraram no local, enquanto que, do lado de fora do prédio, ficaram outros dois outros membros do bando - Edevaldo Pinheiro da Silva, de apelido Pingo, e a companheira dele, Deysiane Barbosa de Castro.

Após permanecer cerca de uma hora no local, quebrando a parede do museu para ter acesso à loja anexa, os suspeitos colocaram uma mochila em um dos veículos que era conduzido por Pingo, enquanto que o outro carro seguiu em direção a Belém. Foi nesse momento que os policiais civis efetuaram abordagem ao veículo que seguia no sentido da capital paraense. No carro, estavam a bordo Rodolfo, Gilson e Clideson, que foram presos. As investigações mostram que eles eram os responsáveis em quebrar a parede do museu, mas não tiveram sucesso devido à espessura da estrutura antiga. Com os presos, duas marretas usadas no crime foram apreendidas. 

Interrogados, os três suspeitos confessaram o crime e indicaram os comparsas Edevaldo e Deysiane. Os policiais civis apuraram que o casal foi o responsável em fazer a observação do local para avisar aos comparsas sobre a chegada de uma viatura ou sobre qualquer situação suspeita, servindo de "olheiros". Após prender os ocupantes do carro, a equipe policial foi até a casa de Edevaldo, onde ele foi preso junto com Deysiane. Os cinco acusados foram autuados pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa, sendo conduzidos para a sede da DRFR, no bairro do Marco, em Belém.

Polícia