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Suspeito de tentativa de feminicídio continua foragido de Capanema

Diligência estão sendo feitas para localizar e prender o homem que teria espancado e tentado matar a própria companheira

O Liberal

Continua foragido o homem identificado como Allan Diogo, de 26 anos, principal suspeito de uma tentativa de feminicídio registrada na noite do último domingo, 1º, em Capanema, nordeste paraense. Na noite do crime, Allan teria espancado e quase chegou a matar a companheira dele, durante a festa de aniversário do próprio filho do casal.

Em imagens divulgadas nas redes sociais, a vítima aparece bastante machucada, com graves ferimentos na região da cabeça. Ela foi socorrida e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Capanema, onde recebeu os socorros e foi liberada.

Segundo a vítima, essa não foi a primeira vez que Allan a agrediu. Dos dez anos de união, em pelo menos cinco a mulher já sofria violência doméstica.

Ela conta, em um vídeo gravado após receber atendimento médico, que lembra de poucos momentos do caso de agressão. “Ele estava muito brabo. Eu queria sair de casa, porque estava com medo da presença dele. Eu lembro dele ter puxado meu cabelo e eu ter caído. Quando levantei, eu estava sangrando muito. Eu gritei por ajuda e nessa hora ele foi embora”, relata a vítima.

“Quando eu saí de casa, caí na mesma esquina. Os vizinhos me ajudaram e ligaram para o Samu. Não teve briga. A gente não brigou. Eu não fiz nada. Ele se alterou sozinho, ele estava bebido. Eu não sei se foi faca, ou se ele quebrou um prato na minha cabeça, mas tem um golpe muito grande”, acrescenta, ao pedir que qualquer pessoa que veja o agressor em algum lugar ligue para a polícia e faça a denúncia, para que ele seja localizado e preso.

Em nota, a Polícia Civil do Pará disse que um inquérito foi instaurado para investigar o crime, que se enquadra na Lei Maria da Penha. Ainda segundo a PC, diligências estão sendo feitas para prender o suspeito. Qualquer informação que possa levar ao homem pode ser repassada para o Disque-Denúncia, 181. A ligação é gratuita e o sigilo é garantido.

Polícia