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Suspeito da morte de jovem grávida na Pratinha II é executado

Vítima era conhecida na área como Bagdá e teria envolvimento no assassinato de uma jovem grávida no dia 3 deste mês

Redação Integrada

Marlon da Silva Cruz, 18 anos, conhecido como "Bagdá", foi morto na noite de sexta-feira (23) na rua Liberdade, bairro pratinha II, em Belém. Informações preliminares dão conta de que o jovem teria sido julgado ,por uma espécie de "Tribunal do Crime" comandado por um grupo que atua naquela área e o veredicto teria sido a sua morte. Pesava sobre ele a acusação de envolvimento no assassinato da jovem Ana Gabrielly Silva de Almeida, 21, grávida de 9 meses, dois dias antes de dar à luz a filha que esperava.

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Equipes das polícias Civil e Militar estiveram no local apurando informações sobre o crime. De acordo com moradores da vizinhança, a presença constante da polícia em rondas pelas ruas da comunidade desde a morte de Ana Gabrielly estaria incomodando figuras ligadas ao tráfico de drogas na área. Por esse motivo, Marlon teria tido sua execução ordenada por criminosos que atuam naquela região.

A execução de Marlon ocorreu em um terreno onde existe um campo de futebol usado por jovens da comunidade. Na noite desta sexta, o local estava escuro e deserto. A perita do CPC Renato Chaves, Virginia Paiva, confirmou que o jovem foi alvejado com três disparos de arma calibre 380 nas regiões do rosto e cabeça.

A perícia não tem dúvidas quanto à natureza do crime. "No início do nosso trabalho soubemos pela comunidade que a vítima, talvez, estivesse envolvida com a recente morte da jovem grávida, e teria sido executada por gente associada ao tráfico de drogas na região'', comentou a perita criminal.

A jovem Ana Gabrielly e a criança que carregava no ventre foram mortas de forma covarde. Ela teve a casa invadida por homens armados, vestidos com uniformes de garis. A jovem já havia relatado à família dias antes que vinha sofrendo ameaças de morte. O crime, ocorrido no dia 3 deste mês, chocou moradores do bairro e provocou uma onda de indignação nas redes sociais. 

Polícia