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Semas fiscaliza denúncia de crime ambiental em Marituba

Técnicos não encontraram indícios de poluição do rio ou contaminação no local

Redação Integrada

Após denúncias, uma equipe de Diretoria de Licenciamento Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), vistoriou nesta terça-feira (25), um terreno baldio situado ao lado de cemitério particular no município de Marituba, na Grande Belém, que estaria sendo utilizado ilegalmente como local de descarte de lixo domiciliar, constituindo crime ambiental.

O espaço, que fica às margens do rio Esperança, estaria sendo usado para descarte de aterro e entulhos do cemitério localizado no bairro Decouville. Denúncias apontam que, por conta do descarte de lixo, o rio também estaria sendo poluído.

A equipe da Semas constatou que a área de aterro é usada para descarte de lixo domiciliar de maneira irregular, mas não havia, no momento da vistoria, indícios de materiais específicos da atividade do cemitério.

A analista ambiental da Semas, Gilvana Marques, explicou que a observação superficial não é suficiente para constatar o assoreamento ou poluição do rio.
“O que é muito visível agora é o lixo doméstico e o aterro irregular que está localizado de maneira pontual. Precisaremos de um estudo mais detalhado para constatar o processo de assoreamento ou qualquer contaminação”, afirmou a analista ambiental.

O proprietário do cemitério recebeu a equipe de vistoria e explicou que não descarta aterro porque a terra retirada para abrir espaço aos túmulos é reutilizada dentro do terreno do cemitério.

A equipe da Semas verificou as documentações e vistoriou a área dos dois cemitérios que fazem parte do mesmo grupo empresarial e não constatou irregularidades.

Polícia