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Seis adolescentes são apreendidos em Belém durante operação da PC contra exploração sexual infantil

Um mandado de busca e apreensão também foi cumprido na capital pela equipe da Divisão de Atendimento ao Adolescentes (Data)

Redação Integrada (com informações da Agência Pará)

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (18), uma operação contra exploração sexual infantil no Pará. Seis adolescentes acusados deste crime foram apreendidos em Belém. Um mandado de busca e apreensão também foi cumprido na capital pela equipe da Divisão de Atendimento ao Adolescentes (Data), que é vinculada à Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV).

A delegada Cynthia Viana, titular da diretoria, explica que esse tipo de ação ocorre durante todo o ano, quando necessário. "Nós atuamos fortemente na campanha de prevenção, por isso, estamos presentes em instituições de ensino, em hospitais e nas ilhas da nossa região. Ao menos duas vezes ao mês, nossos agentes visitam comunidades ribeirinhas, a fim de orientar a população quanto ao crime, os sinais de violência e de comportamento das crianças que são vítimas", disse a diretora.

A titular reforçou que essa iniciativa nas ilhas é feita em parceria com órgãos que compõem o sistema de segurança pública do Pará. Durante as diligências, além da ação educativa, são verificadas denúncias, cumprido mandados de prisão e distribuídas cestas de alimentos e brinquedos para famílias e crianças atendidas pela Delegacia Especializada.

O delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende, afirma que a Polícia Civil atua também em outras frentes no combate a esse tipo de crime, que choca pela crueldade. "Por meio da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos  (DECCC), Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e Diretoria de Polícia do Interior (DPI), conseguimos abranger todo o estado do Pará e prender quem comete esse delito. A DECCC, por exemplo, somente esse ano já conseguiu apreender cerca de 10 pessoas que mantinham materiais pornográficos infantis em dispositivos móveis ou propagavam conteúdo criminoso", disse Resende.

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