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Seduc confirma segunda investigação policial por ameaça de ataques a escolas no Pará

O primeiro caso ocorreu no bairro do Tapanã, em Belém. A ocorrência mais recente registrada foi em uma de Santarém, no oeste do Estado

O Liberal

Uma ameaça de ataques à Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Nossa Senhora Aparecida, localizada na travessa Clementino De Assis, em Santarém, no oeste de Pará, foi registrada nesta quarta-feira (29). A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) confirmou o caso e informou que “presta total assistência à unidade”.

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O alerta veio a partir de uma publicação compartilhada no Twitter onde apareciam fotos de duas pistolas, de modelos diferentes, sendo uma municiada. O perfil "autor" da postagem tinha como nome de usuário “desconhecidostm”, e anunciava um massacre contra estudantes do 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio previsto para ocorrer no próximo sábado (1º de abril), quando a instituição estará em aula.

Nas postagens, que já foram excluídas, o usuário se dizia aluno da escola e afirmava ter sido vítima de racismo. Em nota divulgada na quarta-feira (29), a direção da escola explicou que procurou a polícia e se posicionou contra qualquer tipo de preconceito. “A Escola Nossa Senhora Aparecida vem diante dos senhores esclarecer sobre os procedimentos adotados mediante prints ameaçadores que estão rodando nas redes sociais. Diante do recebimento desse material já foram repassadas às autoridades competentes para os devidos encaminhamentos. Além disso, contamos com a parceria do policiamento escolar que estará mais presente em nossa instituição.

Mais adiantre o texto reforça que a escola "busca combater todo e qualquer tipo de preconceito. Todos os anos várias ações são realizadas dentro da escola, tais como palestras de orientação, rodas de conversa, projetos sobre diversas temáticas, atendimento individualizado dos alunos e também com psicólogos dentro da escola, fazendo a escuta autorizada."

Na ocasião, a direção da escola aproveita para informar que nesta quinta (30), além das aulas, os alunos participariam de uma palestra sobre cyberbullying, como parte de uma ação planejada desde o início do ano letivo. "Pedimos ainda, que mediante qualquer situação que os senhores tomem conhecimento sobre seus filhos que venham até a escola para repassar as situações”, reforça o comunicado.

Segundo apuração do Portal O Impacto, um grupo está sendo constituído pelo Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), da Polícia Civil, para investigar o suposto ataque. A reportagem procurou a PC para confirmar essa informação e ainda aguarda retorno.

Segundo caso consecutivo de ameaça de atentado a uma  escola do Pará

Este não foi um caso isolado. Na última quarta-feira (29), uma escola particular do Tapanã, em Belém, também foi alvo de uma ameaça de atentado. O caso segue em investigação pela polícia. Mensagens compartilhadas nas redes sociais diziam que o plano de ataque ao colégio teria surgido na tarde da terça-feira (28) e chegado ao conhecimento da direção no mesmo dia.

Prints de uma troca de mensagens entre dois adolescentes falando sobre a ameaça de ataque foram divulgados nas rede sociais. Nelas, um tenta alertar o outro e, também, a direção do colégio sobre o possível massacre. “Estou tentando ajudar”, diz um internauta. “Tem foto desse moleque?”, questiona o jovem. “Eu estava nisso (intenção de ataque), mas eu não quero ver o mal”, diz o outro. O adolescente que supostamente estaria por trás do ataque relata a falha de planejamento para a ação.

Polícia