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​Refém na Augusto Montenegro: Vítima faz apelo para mudar de casa, que fica próxima à do criminoso

Quinze dias depois, Ana Júlia de Sousa Brito também busca ajuda para enfrentar as dificuldades financeiras

O Liberal

​Quinze dias após ser feita refém por mais de 17 horas junto com os filhos, a animadora de festas Ana Júlia de Sousa Brito, 26 anos, ainda lida com os traumas que ficaram, depois de tudo o que a família viveu sob o poder de Yann Carlos Monteiro Barroso. A jovem também tenta encontrar alternativas para enfrentar as dificuldades financeiras, que surgiram depois que ela precisou cancelar contratos de trabalho para se dedicar às crianças.

Um dos problemas que inquietam a vítima é que, por ironia do destino, Ana Júlia mora, de aluguel em Belém, em uma casa localizada poucas ruas antes de onde também reside a família de Yann, atualmente preso no Presíd​​io Estadual Metropolitano III (PEM3), em Marituba.

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Por conta disso, a animadora de festas vem tentando encontrar maneiras de se mudar, com urgência, para um local onde possa se sentir mais segura com a sua família. No dia do sequestro, Yann teve acesso ao celular de Ana Júlia, através do qual viu fotos dos familiares, da casa e informações sobre o endereço da vítima.

Para a jovem, o acesso aos programas habitacionais ajudaria a amenizar esse sofrimento. “Estamos com medo de ficar, pois ele (Yann) viu nosso endereço, precisamos de ajuda para sair daqui”, pediu Ana Júlia.

A reportagem de O Liberal entrou em contato com a Companhia de Habitação do Pará (Cohab), que cuida de políticas habitacionais, para checar se existe um plano de atendimento à demanda da vítima, mas ainda não teve retorno.

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Yann lembra de tudo o que aconteceu

Em entrevista à reportagem de O Liberal, no último dia 16, a advogada Marilda Cantal, que atua na defesa de Yann Carlos Monteiro Barroso, disse que o rapaz lembra de tudo o que aconteceu no dia em que fez a família refém por mais de 17 horas. Ainda segundo a advogada, Yann confirmou que tinha intenção de roubar o motorista de aplicativo, mas os planos deram errado. As afirmações de Yann à sua defesa foram feitas no último dia 15, durante audiência de custódia à qual ele foi submetido.

Conforme Marilda, Yann declarou: “Eu estava sem dinheiro. Simplesmente, eu saí para fazer assalto e não deu certo. Eu ia assaltar aquele motorista, mas ele fugiu. Como eu já estava dentro do carro e aquele pessoal todo dentro, eu procurei me manter lá. Demorou para eu me entregar, porque eu não faço negociação com policial nenhum”, contou.

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Como ajudar Ana Júlia?

A jovem está aceitando todo tipo de doação. Quem quiser colaborar com valores em dinheiro, pode repassar diretamente para o PIX dela:

Ana Júlia de Sousa Brito
Chave (e-mail): juliabritoegeg@gmail.com
Banco PicPay

Polícia