Quase 500 quilos de drogas apreendidos na ilha do Marajó são periciados pela Polícia Científica
O laudo pericial servirá de base para a destinação final dos entorpecentes, que deverão ser incinerados pela Polícia Civil
A Polícia Científica do Pará (PCEPA) realizou, na manhã desta quinta-feira (8), a perícia de um carregamento de quase meia tonelada de drogas apreendido durante uma ação de fiscalização no município de Breves, no arquipélago do Marajó. A droga foi interceptada por agentes da Base Fluvial Integrada “Antônio Lemos” em uma carreta transportada por uma balsa e, posteriormente, encaminhada ao Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que instaurou inquérito policial e solicitou o exame pericial.
O trabalho foi conduzido por uma equipe de peritos do Laboratório de Química Forense, vinculado à Coordenação de Laboratórios (Colab) da PCEPA, em Belém. De acordo com o perito criminal Judysson Brito, foram identificados 498 quilos de entorpecentes, sendo 463 quilos de maconha distribuídos em 399 tabletes e 35 quilos de Oxi, divididos em 34 tabletes. “A droga foi descrita, pesada e contraprovas foram enviadas para o laboratório forense da PCEPA, onde passarão por outros testes confirmatórios”, informou Brito.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Lúcio Bezerra, a droga foi localizada com o auxílio de um cão farejador. “Os entorpecentes vieram de Manaus com destino a Belém. A droga geralmente vem da tríplice-fronteira 'Brasil-Peru-Colômbia'. O motorista da carreta foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas”, afirmou.
O laudo pericial elaborado pela Polícia Científica servirá de base para a destinação final dos entorpecentes, que deverão ser incinerados pela Polícia Civil. “A importância da Polícia Científica nesses casos é para conseguirmos quantificar a droga, saber a natureza da droga, para que a gente consiga estabelecer um padrão de atuação, inclusive, relacionado à rota para identificarmos de onde exatamente os entorpecentes vêm”, explicou o delegado Lúcio Bezerra.