Policial Civil é executado a tiros no bairro do Guamá, em Belém
O policial civil Ediel Bittencourt foi assassinado com aproximadamente 12 tiros no bairro do Guamá, em Belém, ao deixar a esposa em um ponto comercial do casal
Na manhã deste sábado (10/5), por volta de 6h30, o policial civil Ediel Bittencourt foi assassinado com aproximadamente 12 tiros no bairro do Guamá, em Belém, ao deixar a esposa em um ponto comercial do casal. O crime aconteceu na travessa Augusto Corrêa, nas proximidades da passagem Marinho. A suspeita é de que tenha sido uma execução premeditada.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que criminosos chegam em uma moto. Um deles desce do veículo, caminha em direção à vítima e efetuou os disparos, mesmo após o policial levantar os braços em sinal de rendição. Segundo testemunhas, os criminosos não tentaram levar nenhum pertence, o que reforça a hipótese de que o objetivo era matar Ediel.
A Polícia Científica e equipes da Divisão de Homicídios da Polícia Civil estiveram no local. A moto usada pelos assassinos foi encontrada abandonada na travessa da Paz de Souza, próximo ao cemitério Santa Izabel, com a corrente danificada. O veículo, segundo levantamento inicial, era roubado no Maranhão e estava com placa clonada de uma moto Chineray de São Paulo.
De acordo com relatos, após abandonar a moto, o criminoso ainda tentou roubar outro veículo na área, sem sucesso, e acabou entrando armado em uma van para fugir. A Guarda Municipal foi acionada por um morador que percebeu a moto jogada na rua e ajudou na localização do veículo.
A Polícia Civil ainda não informou quantas pessoas participaram da ação criminosa. O delegado Eduardo Rolo acompanha as investigações, e as buscas pelos autores seguem em andamento.
Leia abaixo na íntegra a nota enviada pela Polícia Civil:
“A Polícia Civil informa que apura as circunstâncias da morte do investigador de Polícia Civil, Ediel Bittencourt, 54 anos. Equipes trabalham para identificar e localizar os suspeitos envolvidos no crime. Informações que auxiliem nas investigações podem ser repassadas pelo Disque-Denúncia, 181”.