MENU

BUSCA

Policial acusado de matar vizinho após briga por som alto é absolvido, em Belém

O crime ocorreu no ano de 2020, no bairro Sacramenta, durante uma confraternização entre vizinhos

O Liberal

Marcelo Antonio Tavares Gomes, 51 anos, policial militar acusado do homicídio de Edson Ferreira Júnior, de 40 anos, em dezembro de 2020, após discussão por causa de som alto, foi absolvido na tarde desta quinta-feira (17), pelos jurados da 2ª Vara do Tribunal do Júri, do  Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA). O crime ocorreu no dia  20 de dezembro daquele ano, na passagem Marinho, no bairro da Sacramenta, Belém.

VEJA MAIS

Prefeito briga com PM por causa de som alto: 'Você pode ser a polícia no inferno, eu mando aqui'
Imagens do episódio viralizaram nas redes sociais

Mulher é agredida por vizinhos após denúncia de som alto à polícia
Nove pessoas arrombaram o portão da casa de Celia Maria de Sá e a agrediram. Eles achavam que a moradora tinha feito a denúncia, mas ela nega

Homem é morto a facadas por causa de som alto em Uruará
Adalan Santos, de 21 anos, morreu com uma facada no peito. Assassino fugiu após o crime.

O homicídio aconteceu de madrugada, durante em uma confraternização da vizinhança,  que teria incomodado Marcelo, segundo informaram testemunhas. A vítima, que estava na festa, e o policial começaram a discutir, até que o PM teria efetuado dois tiros e fugido do local. Após o crime, moradores da área chegaram a protestar contra a banalidade do caso de violência.

De acordo com a defesa de Marcelo, o policial não chegou a ser preso e aguardava o julgamento em liberdade. Houve argumento de legítima defesa, mas a promotoria de Justiça denunciou o réu para que ele fosse julgado. 

Som alto termina em tentativa de homicídio contra mulher de 30 anos
Suspeito, um idosos de 76 anos, tentou matar vítima com um punhal

Homem reclama de barulho e é morto a tiros pelo vizinho
De acordo com testemunhas, vítima se queixou de volume alto do som da casa vizinha e filho do dono do imóvel o matou com um tiro

O promotor do júri Edson Augusto Souza, após ouvir os depoimentos de testemunhas e explicações do delegado que presidiu o inquérito, assim como o perito criminal do laudo de filmagem de câmera de segurança, requereu a absolvição de Marcelo por entender que ele agiu em legítima defesa.

Polícia