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Polícia Federal prende cinco membros de suposta seita em Tucuruí

Vários crimes estão relacionados aos membros do grupo, entre eles trabalho em condição análoga à escravidão, tortura e estupro

O Liberal

Uma suposta seita está sendo investigada na cidade de Tucuruí, sudeste do Pará. Na manhã desta quinta-feira (30), o grupo foi alvo de uma segunda operação, denominada "São Lucas", que contou com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT) e outras instituições. Entre os possíveis crimes investigados estão trabalho em condição análoga à escravidão, formação de quadrilha, estupro, tortura e tentativa de forjar a morte de um dos membros. As diligências ocorreram em três endereços.

Cinco mandados de prisão foram cumpridos, sendo três de prisão temporária e dois de prisão preventiva. E ainda, quatro mandados de busca e apreensão também foram cumpridos nos municípios de Tucuruí e Baião. As buscas foram feitas em uma comunidade que se denomina religiosa e existe desde 1997, como aponta a Polícia Federal.

Num dos endereços do grupo, havia uma sala com visual sugestivo, que seria reservada para práticas sexuais. Foram apreendidos 10 celulares e uma quantia em dinheiro ainda sendo analisada. Um sapatinho de criança foi encontrado no local, mas a PF não confirmou se é indício ou pista dos crimes sexuais contra crianças que estão sendo investigados.

"No início, supostamente havia uma espécie de "regra igualitária", em que o resultado do trabalho de todos seria dividido entre todos os participantes da comunidade. Porém, com o tempo, os líderes da comunidade começaram a explorar o trabalho de todos os demais participantes", diz a nota da Polícia Federal. Os órgãos envolvidos na operação realizando o atendimento dos trabalhadores que se encontravam supostamente submetidos ao trabalho em condição análoga à escravidão. 

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