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Polícia encontra jovem morta a tiros em estrada de Altamira, no sudoeste do Pará

Ela teria envolvimento com homem que morreu em intervenção policial na sexta-feira (15)

O Liberal

Uma mulher foi morta a tiros por volta das 17h30, desta terça-feira (19), em Altamira, no sudoeste paraense. A vítima, identificada como Samara Alves, foi encontrada sem vida por uma guarnição da Polícia Militar, acionada por populares que ouviram disparos de arma de fogo nas proximidades de uma vicinal onde o corpo foi encontrado.

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De acordo com a PM, ele teria envolvimento na chacina ocorrida em maio passado  

Samara Alves estava em uma via que dá acesso à praia artificial do Massanori. O acesso à praia se dá por uma estrada de oito quilômetros, que parte da margem direita da Rodovia Transamazônica, sentido Altamira-Belo Monte, posterior ao Parque de Exposição Agropecuária, no bairro de Alberto Soares.

A PM fez buscas na área, mas constatou que a estrada estava deserta e não houve a identificação de nenhuma testemunha até agora. A PM acionou a Polícia Científica para a remoção do corpo da mulher.

O inquérito policial foi aberto pela Polícia Civil que investigará o crime para tentar esclarecer as motivações do possível feminicídio e quem são os responsáveis.

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Vítima tinha relacionamento com suposto envolvido em chacina

De acordo com a polícia, Samara Alves tinha um relacionamento amoroso com Joanilson Aroucha da Silva, mais conhecido como Arcanjo. Ele é suspeito de envolvimento em mortes violentas ocorridas em maio deste ano, no caso conhecido como mais uma chacina no município de Altamira. Na ocasião, homens chegaram atirando contra pessoas, que bebiam e conversavam em um depósito de bebidas, matando quatro e ferindo outras três à bala.

Na última sexta-feira (15), Joanilson morreu em uma intervenção policial no município. A PM informou que ele trocou tiros com a polícia durante o cumprimento de um mandado de prisão judicial no loteamento Viena. Conforme os policiais, Arcanjo e um outro homem não teriam obedecido a voz de prisão e atiraram contra os agentes.

Na residência, Samara foi detida na própria sexta-feira (15), mas foi liberada no dia seguinte.

Polícia