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Polícia desmancha fábrica clandestina de armas em Muaná

O responsável pela produção dos armamentos disse que vendia os artefatos por R$ 1.500 cada

O Liberal

A Polícia Civil estourou uma fábrica clandestina de armas de fogo na manhã desta terça-feira (6) em Muaná, na Ilha do Marajó. Um homem identificado como Muller de Nazaré Martins Costa, de idade não informada, foi preso. Ele trabalhava em uma assistência técnica de celular e, nas horas vagas, investia na fabricação de armas caseiras. A ação foi executada por agentes da Superintendência Regional do Marajó Oriental (5ª Risp). 

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As investigações sobre o caso iniciaram em 26 de novembro deste ano, após a polícia receber informações de que na Passagem Pinheiro funcionava uma fábrica clandestina de armas de fogo, e foram concluídas na última segunda-feira (5). Durante o período em que estiveram acompanhando a rotina de Muller, os policiais constataram que ele se usava o tempo livre entre as 10h e 12h para se dedicar à confecção dos armamentos. 

A ação policial foi deflagrada no dia seguinte ao encerramento das investigações. Assim que a polícia chegou no endereço de Muller e vasculhou o omóvel, descobriu nos fundos da casa uma oficina com diversos equipamentos utilizados na montagem das armas. Cinco espingardas já montadas, além de coronhas, canos, pólvora, chumbinho e munições de arma de fogo foram apreendidos no local. 

O suspeito foi localizado e, ao ser questionado sobre a fábrica, ele confessou o crime e disse que vendia cada armamento por R$ 1.500. Muller também admitiu que não tinha autorização legal para a fabricação do armamento. Todo material apreendido, juntamente com o suspeito, foram levados à Delegacia da cidade para realização dos rocedimentos legais.

Polícia