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Polícia segue ouvindo testemunhas de chacina no Guamá

Um dos presos trabalhava como agente de portaria em Escola Estadual do Jurunas

Redação Integrada

A Polícia Civil continua ouvindo depoimentos, nesta quarta-feira (22), de testemunhas que estavam no local em que ocorreu a chacina do Guamá, no último domingo (19), quando onze pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida. Além de testemunhas oculares, familiares das vítimas também estão sendo ouvidas pela equipe de investigação.

O acusado de envolvimento no caso, Edivaldo dos Santos Santana, estava até às 12h10 desta quarta-feira (22) na Divisão de Homicídios (DH) prestando novos depoimentos. Ele ainda nega participação no crime e está sendo levado, no início desta tarde, para o Instituto Médico Legal (IML), para exames de perícia. Em seguida, ele será encaminhado para o sistema penal. O outro acusado, Agnaldo Torres Pinto, ainda está na DH prestando depoimentos. Assim que liberado, também irá para o IML e, posteriormente, para o presídio. Ambos foram presos na tarde de ontem (21) em uma oficina de carros, no momento em que, segundo a polícia, tentavam descaracterizar o veículo utilizado no crime. Eles foram levados para a DH, onde prestaram depoimento de 16h às 21h. Nesta manhã, os dois acusados foram ouvidos novamente, antes de serem encaminhados para as perícias e o sistema penal.

UM DOS ACUSADOS TRABALHA COMO AGENTE DE PORTARIA

O acusado Edivaldo dos Santos Santana trabalhava como agente de portaria na Escola Estadual Arthur Porto, localizada no bairro do Jurunas. O funcionário prestava serviço terceirizado pela empresa Sape há pouco mais de um ano no local e, segundo a direção da escola, uma solicitação para a substituição do mesmo já havia sido feita em razão do mau comportamento no posto ao deixar a porta sozinha em alguns momentos. A empresa já estava providenciando a substituição.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) se posicionou afirmando que ao realizar contratos terceirizados é exigida documentação sobre conduta, experiência e atestado de antecedentes criminais da empresa e de seus funcionários e que todos eles haviam sido apresentados pelo referido funcionário. A secretaria ainda informou que recebeu com apreensão a informação do envolvimento do agente no caso e está tomando as providências cabíveis para garantir segurança à Escola. Por conta da repercussão do caso as aulas foram suspensas nesta quarta-feira, retornando normalmente a partir de amanhã.

VEÍCULOS APREENDIDOS

Os dois carros de modelo Chevrolet Celta pretos apreendidos ontem (21) com os acusados permanecem recolhidos na DH para que possam passar por novas perícias nesta quarta-feira (22). Um deles foi identificado na cena do crime e o outro ainda está sob investigação. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Segup), ambos estavam sendo depenados pelos acusados, na tarde de ontem, no bairro da Pedreira.

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