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Polícia apresenta armamento utilizado em assalto a banco no interior do Estado

Material foi usado em ação criminosa na cidade de Bonito


A Polícia Civil do Pará apresentou, nesta sexta-feira (22), na sede da Delegacia-Geral, em Belém, armamentos e outros materiais apreendidos após uma troca de tiros com dois envolvidos no roubo ao Banco do Estado do Pará (Banpará) da cidade de Bonito, nordeste do Estado. A troca de tiros ocorreu no final da semana passada, dia 15, em um acampamento na zona rural do município paraense de Nova Esperança do Piriá, ainda no nordeste do Pará. A ação resultou nas mortes dos dois criminosos. 

Foram apresentadas uma carabina Magal calibre .30 de fabricação israelense; um fuzil M16 G1 calibre 556; uma arma calibre 12 de coronha estendida; um fuzil plataforma M16 reduzida calibre 556; um fuzil de madeira calibre .762 sem marca ou numeração aparente e uma escopeta calibre 12 de coronha manual. Além das armas, foram apreendidos cordéis detonantes; espoletas; dois coletes balísticos; roupas camufladas e oito munições de calibre 12. Foram apreendidos ainda cinco cartuchos de calibre 12 deflagrados; 51 munições de calibre .30; 51 munições para calibre .556; cinco munições 762; um carregador para carabina magal .30 e três carregadores para calibre .556.

A operação de busca aos assaltantes de banco foi efetuada por policiais civis do Grupo de Pronto-Emprego (GPE) e da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) em conjunto com policiais militares da Companhia de Operações Especiais (COE). Segundo o delegado Fausto Bulcão, assim que foi informado o roubo à agência bancária, ocorrido no último dia 8, policiais civis e militares foram deslocados ao município para iniciar as investigações com objetivo de capturar os bandidos. Durante as investigações, as equipes de policiais civis chegaram até um acampamento localizado em área de difícil acesso, na zona rural de Nova Esperança do Piriá, onde os criminosos estavam acampados.

As equipes de investigação realizaram buscas a partir das informações de testemunhas e das imagens do banco. Com os relatos coletados, os policiais chegaram até o acampamento onde estava parte do grupo criminoso. No momento da abordagem, os policiais foram recebidos a tiros por dois criminosos escondidos no local e revidaram. Baleados, os criminosos foram socorridos, mas não resistiram. O restante do bando ainda não foi identificado.

“Os armamentos aprendidos junto com as munições serão atrelados ao inquérito policial, encaminhados ao Poder Judiciário, para que posteriormente sejam encaminhados ao Exército Brasileiro para a destruição. As buscas pelo grupo criminoso prosseguem”, ressaltou o delegado Fausto Bulcão, titular da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro (DRRBA). 

Segundo o delegado Sérvulo Cabral, diretor de Polícia Especializada (DPE), a Polícia Civil vem trabalhando para aumentar o nível de conhecimento e informação, para tentar evitar esses tipos de assaltos a bancos, conhecidos como "vapor" ou "novo cangaço", no interior do Estado. "O resultado apresentado, por meio desta ação policial, já demonstra a preocupação e atenção a esses fatos criminosos", destacou.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará (SEGUP), de 1° de janeiro a 18 de março de 2019, oito ocorrências de roubos a bancos foram registradas no Estado do Pará. Todas se enquadram na modalidade "vapor" ou "novo cangaço". Os roubos foram efetuados nos municípios de Rondon do Pará, Goianésia do Pará, Mãe do Rio, São Félix do Xingu (dois estabelecimentos foram alvos), Bonito, Cachoeira do Piriá e Rio Maria. Dos oito crimes, quatros primeiros já estão com as investigações em fases avançadas com prisões de envolvidos.

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