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PF investiga no Pará o tráfico internacional de cocaína para a Europa

A operação teve início com a apreensão de quase 3 toneladas da droga no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, no nordeste do Estado, em novembro de 2022

O Liberal

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (6), a “Operação Caripi” em território paraense. A ação, segundo a PF, teve início em novembro do ano passado com a apreensão de quase três toneladas de cocaína no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, nordeste do Estado, considerada a maior do tipo em portos brasileiros da história. Agora, a PF investiga a rota do tráfico internacional da droga para a Europa.

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Foram expedidos sete mandados de busca e apreensão e outros três de prisão em Belém, Ananindeua e Bela Vista do Maranhão (MA). De acordo com a polícia, uma pessoa, que não teve o nome revelado, segue foragida. A PF continua com as investigações e estima que a apreensão feita no porto de Vila do Conde tenha causado um prejuízo de mais de R$ 500 milhões para a organização criminosa.

Apreensão em Barcarena

No dia 4 de novembro de 2022, agente da PF e fiscais da Receita Federal apreenderam 2,75 toneladas de cocaína escondidas dentro de sacas de farelo de soja, acondicionados em um contêiner no porto de Vila do Conde, em Barcarena. A carga tinha como destino a cidade de Sines, em Portugal.

Após analisarem o produto, localizado com a ajuda do cão farejador Isa, os policiais confirmaram que se tratava de cloridrato de cocaína. Por enquanto, ninguém foi preso, mas, a partir dessa operação foram iniciadas novas investigações que buscam esquadrinhar a rota do tráfico internacional de drogas que passa pelo Pará.

A Receita Federal e a Polícia Federal informam que entre 2021 e 2022 já apreenderam mais cinco toneladas de cocaína somente no porto de Vila de Conde. Uma das últimas operações no terminal portuário de Barcarena, resultado de numa parceria entre a Polícia Federal do Brasil e a Polícia Judiciária de Portugal, mostrou novos desdobramentos e levou à prisão de três paraenses envolvidos no tráfico internacional de drogas também na rota Pará-Portugal, em junho deste ano, e um quarto preso no mês passado. A carga de cocaína estava escondida em meio a um carregamento de açaí.

De acordo com a polícia lusitana, os suspeitos de envolveimento neste último caso podem fazer parte de um esquema bem maior, comandado por Ruben Oliveira - conhecido como “Xuxas” -, considerado o maior traficante português, e Sérgio Carvalho (o “Major Carvalho”), chamado de “Escobar Brasileiro”.

Apesar das semelhanças entre os casos, a PF ressalta que, a princípio, eles não têm qualquer ligação. Novamente, a investigação pode ter participação da Polícia Judiciária de Portugal, já que as drogas tinham como destino o país europeu.

Polícia