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Operação investiga golpe de falsos funcionários do INSS em Ananindeua, Belém e Capanema

O delegado Leonardo da Silva, da Polícia Civil de Santa Catarina, disse que os suspeitos conseguiam os dados de pessoas, abriam contas nos nomes das vítimas e faziam empréstimos consignados

O Liberal

Ananindeua, Belém e Capanema, no Pará, foram alvos de uma operação chamada “Aposentadoria Segura”, da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), na manhã desta quinta-feira (8/5). O delegado Leonardo da Silva, titular da Delegacia de Defraudações da PCSC, explicou que os suspeitos “se passavam por funcionários do INSS, conseguiam os dados das vítimas e, após abertura de contas em nomes dessas vítimas, faziam empréstimos consignados, transferindo esses valores para as contas de um dos investigados”. Ao todo, 24 mandados de buscas e apreensão foram expedidos contra os três municípios paraenses, incluindo Florianópolis, capital de Santa Catarina.

O delegado Leonardo contou que os valores dos empréstimos consignados “eram distribuídos em diversas outras contas para dificultar o rastreio desses valores. O prejuízo estimado das vítimas de Santa Catarina foi de cerca de R$ 100 mil, e se for considerado o das vítimas de outros estados, o valor passa de 10 milhões de reais. Os investigados foram conduzidos à delegacia com celulares e aparelhos de internet apreendidos pelos agentes de segurança pública. 

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O delegado Gabriel Batista, diretor do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da Polícia Civil do Pará (PCPA), explicou que a atuação dos agentes do estado consistiu no “levantamento de endereços, identificação atualizada dos alvos, bem como no cumprimento dos mandado”. “A PCPA reafirma a parceria com as polícias civis de outras unidades da federação e com o compromisso com a segurança pública”, pontuou o delegado Gabriel Batista, diretor do NIP/PCPA”, reforçou.

Além do NIP, agentes da Diretoria de Polícia Especializada (DPE), através da atuação da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE) e da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), atuaram durante o cumprimento dos mandados. Após prestarem depoimentos, todas as pessoas que foram encaminhadas à delegacia foram liberadas. Alguns celulares foram devolvidos e outros ficaram apreendidos para subsidiar outras fases da investigação.

Polícia