MENU

BUSCA

Operação desmonta garimpos ilegais em Parauapebas

Atividades aconteciam em área de preservação, prejudicando principalmente o rio Azul, colocando toda a bacia do rio Itacaiúnas e cidades ribeirinhas em risco

O Liberal

Uma fiscalização feita por meio da Operação Igarapé Gelado desmobilizou garimpos ilegais na zona rural de Parauapebas, no sudeste do Pará. A ação, realizada na última terça-feira (4), foi feita pela Polícia Federal (PF), Ibama e ICMBio, resultando na apreensão e inutilização de maquinários usados no crime.

A operação conjunta contou com mais de 20 agentes. Por conta da impossibilidade de retirada do local, foram inutilizados seis conjuntos de motores hidráulicos e cinco suportes de mil litros de diesel cada um. Também foi apreendida a motocicleta do gerente do garimpo. O local foi abandonado às pressas pelos trabalhadores, ao perceberem a chegada da fiscalização.


VEJA MAIS

Homem é morto a tiros no Telégrafo; testemunhas relatam que disparos partiram de 'carro prata'
Segundo a Polícia Militar, o homem não é morador da área. Testemunhas teriam escutado, pelo menos, sete disparos de arma de fogo

Jovem supostamente envolvido com tráfico de drogas é morto a tiros em Ananindeua
Nenhum suspeito de participação no crime foi preso. No local, prevaleceu a “lei do silêncio”

Foragido da justiça é preso com três armas de fogo e munições deflagradas em Ponta de Pedras
Policiais militares receberam denúncia anônima de que o homem estaria cometendo roubos na cidade e usando uma residência como esconderijo

Os garimpos ilegais desmobilizados nesta terça-feira estavam causando sérios danos ambientais no rio Azul, que passa pela floresta dos Carajás e deságua no rio Itacaiúnas. Os órgãos ambientais informaram o aumento da contaminação do rio Azul pode afetar toda a bacia do rio Itacaiúnas, colocando em risco o meio ambiente e população de algumas cidades.

O local já havia sido alvo de operação de órgãos ambientais, inclusive com aplicação de multas, mas continuou em atividade. A partir de notícia-crime apresentada acerca da devastação causada nas áreas de extração ilegal de ouro, a PF abriu inquérito e iniciou a investigação. Foram realizados sobrevoos no local sendo possível constar a existência de intensa atividade nos pontos de extração ilegal de ouro.

Se confirmada a hipótese criminal, após a investigação, os responsáveis poderão responder por crimes ambientais, crime de usurpação de recursos da União (extração ilegal de minério), associação criminosa, dentre outros. As diligências seguem em andamento.

Polícia