Operação apreende cerca de 3 mil caixas de cigarro em alto mar, perto do Marajó
A abordagem foi feita no oceano Atlântico, a cerca de 30 quilômetros do arquipélago do Marajó, com base em investigação da Polícia Federal
A Polícia Federal e a Marinha do Brasil interceptaram uma embarcação com cerca de três mil caixas de cigarros, na manhã da quinta-feira (28). Cinco tripulantes foram abordados devem ser autuados em flagrante por contrabando. A abordagem foi feita no oceano Atlântico, a cerca de 30 quilômetros do arquipélago do Marajó, com base em investigação da PF.
VEJA MAIS:
Foi encontrada uma abundância, ainda não contabilizada até a madrugada desta sexta-feira (29), de caixas de cigarro importado no convés e em outros compartimentos. A carga teria sido possivelmente levada do Paraguai ao Suriname ou Caribe. A PF investiga que o estavam a caminho de portos clandestinos na região do Salgado, nordeste paraense, de onde seriam distribuídas pelo Pará e nordeste do país.
A embarcação e os tripulantes permanecem sob escolta da Polícia Federal e de um navio-patrulha da Marinha. A carga será entregue à Receita Federal.
Em comunicado, a PF detalhou que a embarcação que transportava os cigarros tem registro no porto de Belém. Os cigarros apreendidos, porém, não possuem selo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); por isso, são ilegais no Brasil.
Contrabando
O Art. 334-A do Código Penal Brasileiro prevê pena de reclusão, de dois a cinco anos, para o crime de contrabando, que consiste em importar ou exportar mercadoria proibida. A pena aplica-se em dobro se o crime é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
Conforme a PF, até a madrugada desta sexta, ainda não tinha sido divulgado quando a embarcação atraca e nem se de fato vem a Belém mesmo ou outro local.