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Nove hackers são presos no Pará acusados de invadir sistemas operacionais da Celpa

Acusados foram presos em diversos municípios paraenses

Redação Integrada

Nove pessoas foram presas no sudeste do Pará, acusadas de invadir e "hackear" o sistema operacional da concessionária de energia Centrais Elétricas do Pará (Celpa). Os suspeitos de integrar a associação criminosa apontada como responsáveis por diversos crimes virtuais contra a empresa foram capturados nos município de Redenção, Canaã dos Carajás, Tucumã, Eldorado dos Carajás e São Félix do Xingu. Os criminosos invadiram o sistema da concessionária para fraudar documentos sigilosos da empresa.

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Os acusados são Fernando Ederson Conceição da Silva, João Victor Luz Vitorino, Amanda Cristina Barata de Oliveira Silva, Ítalo da Silva Costa, Guilherme Douglas da Silva Costa, Bruno Couto Carvalho, Darcísio Alves da Costa, Jéssica da Silva Lima e Randerson Oliveira da Cruz. Dentre os presos há dois funcionários da Celpa que estaria repassando informações privilegiadas aos invasores de sistemas virtuais.

Os mandados de prisão preventiva contra eles foram cumpridos pela Polícia Civil nesta quarta-feira (23), durante a Operação Tumultus. 

Os presos foram levados à sede da Superintendência Regional do Sudeste do Pará, em Marabá, ainda no sudeste paraense, na noite de quarta-feira. Nesta quinta-feira (24), pela manhã, os presos foram transferidos à capital paraense.

A ação policial foi coordenada pela delegada Vanessa Lee, diretora da Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos (DPRCT). Na operação, que contou com a atuação de 15 agentes da DPRCT, foram cumpridos, além dos mandados de prisão preventiva, mandados de busca e apreensão domiciliar, que resultaram no confisco de diversos equipamentos eletrônicos de informática. Os materiais foram encaminhados para análise pericial e servirão como prova de inquérito policial. 


Procurada pela reportagem da redação integrada do jornal O Liberal, a Celpa informou, por meio da nota, que acompanhou e contribuiu com as investigações da Polícia. A empresa disse que o seu sistema de Segurança da Informação recebe investimentos constantes para que as informações dos clientes sejam mantidas em total segurança.

"Nas situações relatadas pela Polícia, a concessionária agiu junto ao Órgão, para que as ações dos criminosos fossem coibidas imediatamente", disse a concessionária.

A Celpa também esclarece que, imediatamente após a identificação das ações irregulares, adotou todas as iniciativas necessárias visando promover as devidas adequações.

Polícia