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Noite no Tenoné é marcada por duplo homicídio; vítimas tinham 21 e 28 anos

Um deles estava tomando cerveja bem próximo de casa quando foi surpreendido

O Liberal

Os crimes ocorreram por volta das 18h20 e 18h40, em ruas distantes cerca de 800 m, uma da outra, no bairro de Tenoné, nesta segunda-feira (22). Pablo Trindade Machado, de 28 anos, foi morto com cinco tiros na cabeça e pescoço, na rua da Orquídea esquina com a Sexta Linha; enquanto Davi Vinicius Silva dos Reis, de 21 anos, na  rua São Paulo, quadra 14, do conjunto Porto Laranjeiras. Os dois homicídios mobilizam grande número de populares. 

As  Polícias Civil e Militar não descartaram nem confirmaram a ligação entre os assassinatos, ocorridos com um curto intervalo de tempo entre um e outro. Segundo levantamento das guarnições do 10º Batalhão de Polícia Militar, os dois jovens foram mortos por homens encapuzados, que desceram de um carro escuro, já atirando contra eles.

"Oh meu Deus, por que eu perdi o meu filho?" dizia chorando a mãe de Pablo Machado, amparada por uma mulher bem mais jovem. Várias pessoas, principalmente, mulheres choraram a morte de Pablo. Familiares deles, incluindo a mãe, acompanharam o trabalho da perícia criminal até o fim, já próximo das 22h. A mãe de Pablo mal conseguia andar e tinha no rosto uma profunda expressão de dor. 

A PC informou que Paulo tinha duas passagens pelo sistema penitenciário por envolvimento com roubos. O perito Jorge Lopes, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC), afirmou que Pablo foi morto com cinco tiros, todos na região da cabeça e pescoço. Ele estava tomando uma cerveja sozinho na frente de um mercadinho, na rua Orquídea, onde mora, quando um carro escuro chegou um homem desceu encapuzado e disparou várias vezes contra Pablo, que morreu de imediato. 

OITO TIROS E SEM PASSAGEM PELA POLÍCIA

De acordo com o perito criminal do CPCRC, Gilberto Almeida, pelo menos oito tiros atingiram Davi Vinícius. O perito afirmou que a equipe teve dificuldade para precisar as lesões de entradas e saídas dos projéteis. "Podemos falar em termos de lesões. São 12 lesões, pelo menos, oito entradas (tiros)", enfatizou o perito criminal.

O perito também disse que foram achadas duas cápsulas de pistola, que seriam encaminhadas para exame de balística, mas pelo tamanho seriam de pistola ponto 40. "Ele recebeu tiros em movimento, estava andando. Alguns foram nas costas, mas pelo menos cinco foram na cabeça; tiros próximos. É execução'', assinalou Gilberto Almeida.

Davi Vinícius não tem passagem pela polícia. Ele era morador de uma rua, que passa atrás da rua São Paulo, em que ele foi morto. Ele estava conversando com um grupo de jovens da área, quando um carro preto se aproximou. Dois homens desceram encapuzados e atiraram. Todos correram, Davi Vinícius também, mas não há ponto de escapar dos seus algozes. 

"Mataram ele enganado.  Ele estava conversando com outros colegas. Um carro chegou e atirou. O pessoal que estava com ele já disse que de dentro carro, alguém falou, não é ele. Não é ele, mas o cara já tinha atirado e continuou atirando. Ele era um rapaz bom", disse Vitor Ribeiro, estudante de Educação Física na Estácio, em Belém, e morador da rua São Paulo.

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