Mulher é morta com tiro de 12 dentro de casa em Marituba

Uma mulher foi morta a tiros, na manhã desta segunda-feira (7), no bairro Nova União de Marituba, na Grande Belém. A vítima foi identificada como Sulamita Cardins Rodrigues da Silva, de 29 anos. A motivação do crime ainda é investigada, mas sabe-se, a partir de informações da Polícia Civil, que ela foi assassinada com vários disparo de espingarda, calibre 12. A mulher deixa sete filhos. Um deles estava nos braços dela, minutos antes da execução. Ninguém mais se feriu ou se machucou no ataque.

Policiais civis, militares e a Polícia Científica do Pará foram ao local em busca de suspeitos e analisaram a cena do crime. Sulamita foi morta em casa, na rua Bom Jesus, perto da Usina da Paz de Marituba. 

Vizinhos da vítima contam que ela não tinha emprego fixo, mas trabalhava com alguns serviços informais no ramo de beleza. Ela morava no bairro há pouco tempo, cerca de quatro ou cinco meses, tendo se mudado de Igarapé-Açu. Ela vivia com os sete filhos e a mãe, que seria idosa. Na manhã desta segunda-feira, ela estava em casa apenas com o filho mais novo, um bebê de colo, e a sua mãe, no momento em que sofreu o ataque.

Testemunha relatou à Polícia que no sábado (5) uma picape esteve à espreita próximo à casa da vítima. (Igor Mota / O Liberal)

Os moradores da área contam que um carro, sem modelo e placas identificados por enquanto, trouxe alguns homens encapuzados e usando coletes à prova de bala. Dois deles desembarcaram e foram à casa da vítima, com arma em punho. Tudo ocorreu por volta de 8h. Sulamita era suspeita de tráfico de drogas — com ocorrência recente neste ano —, como informaram policiais civis e militares no local.

Segundo o escrivão da Polícia Civil, uma testemunha chegou a relatar que, ainda no sábado (5), uma picape de cor prata, em atitude suspeita, esteve próximo à casa de Sulamita. Para os policiais, há possibilidade de que ela estivesse sendo monitorada desde então. Hoje, quando os assassinos entraram, disseram para a mulher largar o bebê de colo antes de ser executada. Os tiros desferidos contra ela foram na direção do rosto.

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Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar.