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MP pede internação de adolescente supostamente envolvido na morte de menino de 5 anos, em Marabá

Ele deverá ser encaminhado do Centro de Internação do Adolescente Masculino (CIAM); decisão depende da Vara da Infância e da Juventude

O Liberal

O superintendente de Polícia Civil do Sudeste do Pará, delegado Vinícius das Neves, informou à reportagem de O Liberal, na tarde desta sexta-feira (18), que o Ministério Público do Pará (MPPA) representou pela internação provisória do adolescente de 13 anos, supostamente envolvido na morte da criança de 5 anos, na última quinta-feira (17), em Marabá, no sudeste paraense.

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“Tudo indica que vai ser mantido e ele vai ser encaminhado ao CIAM (Centro de Internação do Adolescente Masculino). Estamos aguardando a decisão judicial da Vara da Infância e da Juventude”, explicou o delegado.

O adolescente de 13 anos deverá responder por ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado. Enquanto isso, as outras duas crianças foram encaminhadas ao Conselho Tutelar.

Ainda segundo o delegado, a Polícia Civil segue aguardando o resultado exame sexológico, responsável por indicar se houve ou não abuso sexual, bem como o exame que aponta se a criança foi torturada antes de ser morta.

A reportagem de OLiberal.com entrou em contato com o Ministério Público do Pará (MPPA) para obter mais informações sobre o pedido e aguarda retorno.

Entenda o caso

Conforme apurado pelo delegado Vinícius das Neves, a criança de 5 anos estava desaparecida desde a última quarta-feira (16). Após diligências da Polícia Militar, o corpo foi encontrado somente na manhã desta quinta-feira (17), em uma represa, na Vila Capistrano de Abreu, zona rural de Marabá.

A princípio o caso foi tratado como afogamento. Porém, colhendo informações, a PM conseguiu identificar outros menores que estavam na companhia da criança.

“Eles agrediram a vítima, tiraram a roupa dela e jogaram nua na represa e ela morreu afogada. Esses menores vieram para a delegacia, foram ouvidos e confirmaram isso”, informou o delegado.

“Segundo os menores, eles começaram uma discussão por causa de bolinha de gude [peteca]. Essa é a versão das crianças de 9 e 11 anos”, acrescentou.

Polícia